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Adélio usa Deus para justificar facada em Bolsonaro e diz que tinha vontade de matar Temer

Adélio afirmou que tinha motivações tanto políticas como religiosas para atentar contra a vida de Jair Bolsonaro, e que apenas atendeu a um chamado de Deus
Adélio
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Em depoimento para a Polícia Federal (PF), Adélio Bispo de Oliveira, autor do atentado à faca contra o presidente Jair Messias Bolsonaro (sem partido), durante campanha presidencial em 2018, chamou o ex-deputado federal de “impostor”, e disse que tinha um “desejo pessoal” de matar o ex-presidente Michel Temer (MDB).

No depoimento, revelado, nesta sexta-feira (27), em vídeo pela revista Veja, Adélio afirmou que tinha motivações tanto políticas como religiosas para atentar contra a vida de Jair Bolsonaro, e que apenas atendeu a um chamado de Deus.

Quando ele (Deus) disse [para matar Bolsonaro], eu fiquei até surpreso. Na política, o que eu tinha interesse mesmo era o Michel Temer. Esse eu tinha interesse”, disse Adélio em depoimento.

Motivo político e religioso

Perguntado por quem Adélio chama de “Doutor Rodrigo” sobre se “a motivação [para atentar contra a vida de Bolsonaro] é aquela que o senhor alegou anteriormente”, o autor da facada reafirmou: “As duas, as duas, as duas. A política e a religiosa… Bolsonaro é um impostor”, disse.

“Ele [Bolsonaro] se tentou passar como um homem, digamos assim, na linguagem popular, um homem de Deus”, afirmou Adélio em seguida, explicando porque considera o presidente um “impostor”.

“Aí veio uma revista com um deles que fala que o Bolsonaro é católico, embora foi batizado no Rio Jordão pelo Everaldo, pastor Everaldo”, prosseguiu.

“Muitos evangélicos acreditavam que ele fosse evangélico. Ele tentou plantar essa imagem que fosse evangélica, mas não era. Ele é um impostor. Meramente um impostor. Para tentar se apropriar do voto do meio protestante”, finaliza.

‘Desejo pessoal’ contra Temer

Presidente do Brasil entre 2016 e 2019, Temer chegou a entrar na mira de Adélio. “Era um desejo pessoal. A respeito do Michel Temer, era um desejo meu”, afirmou.

Como não era um ‘desejo de Deus’, e sim pessoal, Adélio não chegou a planejar atentar contra a vida do ex-vice de Dilma Rousseff (PT). No fim do vídeo divulgado pela revista Veja, Adélio é questionado sobre se ainda tem desejo de tentar, novamente, matar Bolsonaro.

“Em relação ao presidente, se o senhor saísse daqui hoje, o senhor não teria…”, pergunta “Doutor Rodrigo”. “Não, hoje, hoje… Isso não mais”, responde Adélio.

Veja vídeo:

Com informações UOL

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