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Advogados falam de suspeitas e defendem filha de servidora morta em Manaus

Silvaneide Ferreira Veiga foi brutalmente assasinada dentro de casa em um condomínio de luxo na Ponta Negra
servidora
(Foto: Reprodução)

Manaus (AM) – Os advogados da família da servidora do Tribunal Regional do Trabalho (TRT), Silvaneide Ferreira Veiga, de 58 anos, disseram em entrevista que a polícia tem ao menos duas linhas de investigação para o assassinato da servidora. Silvaneide foi morta com requinte de crueldade dentro do próprio apartamento, no sábado (21).

Uma seria briga de vizinhos, já que no condomínio no bairro Ponta Negra, Zona Oeste de Manaus, só é permitida a entrada com o uso de uma senha e ao apartamento só tem permissão de entrada com a permissão eletrônica feita somente pelo morador.

“Somente moradores têm acesso. Esse acesso ao condomínio poderia ser feito remotamente, o acesso à casa, somente aos moradores, porque era através de biometria ou desse token, ou de uma senha. Só quem tinha acesso à residência era a mãe e a filha”, disse a advogada Talita Lindoso.

Imagens de câmeras de segurança serão fornecidas para a polícia, seguindo o procedimento padrão. “A polícia vai ter acesso à essas imagens e vai fazer toda perícia, análise e posteriormente, o que precisa ficar claro para toda imprensa e para toda sociedade, é que a polícia está trabalhando e nós estamos aqui pela família da vítima, para que a Justiça seja feita para contribuir com as investigações”, disse.

A advogada ainda fez um apelo a qualquer pessoa que tenha qualquer informação, que entre em contato com a polícia. “Qualquer pessoa que tenha visto qualquer pessoa saindo do condomínio, saiba de qualquer situação suspeita, que possa contribuir com as investigações, que procure a delegacia de Homicídios, que procure as redes sociais da polícia, que faça um disque-denúncia, você não será identificado. Buscamos ajuda para que esse caso seja solucionado o mais rápido possível”, pediu a advogada.

Lindoso disse, ainda, que não tem o resultado da perícia. “O que nós temos no primeiro momento, são as informações que a Stefani nos passou. O laudo pericial ainda não retornou. Nós não temos como afirmar se há requinte de crueldade ou não. O que nós sabemos é que o local, a cena que nós tivemos acesso, demonstra sim que foi um crime extremamente violento. O laudo não tem um prazo legal previsto, mas neste caso, principalmente nessas circunstâncias, o Instituto de Criminalística, dá uma celeridade maior. Acredito que em breve nós teremos esses laudos”, concluiu ela.

Linhas de investigações

Segundo os advogados, as duas linhas de investigação são uma possível briga de vizinhos, ou algo relacionado ao trabalho de Silvaneide.

“Nós temos duas suspeitas. Pode ser uma briga com vizinho ou pode ser relacionado ao trabalho dela. então, não há como ter uma certeza, mas a família entende que pelo menos duas linhas têm que ser levadas à investigação e ao conhecimento da sociedade”, disse Honório.

A suspeita de que pode ter sido um vizinho é devido ao acesso facilitado neste caso. “Pode ser briga com vizinho porque vizinho tem acesso. Um vizinho tem acesso ao condomínio, então, por esse motivo nós entendemos que pode ser”, disse.

O advogado disse que a vítima não tinha nenhum relacionamento afetivo com ninguém. “Ela era uma pessoa extremamente trabalhadora. A rotina dela era totalmente voltada para o seu trabalho. Só morava a mãe, filha, e o genro dormia lá de vez em quando”, finalizou Cândido Honório.

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