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Alckmin é indiciado por suspeita de lavagem de dinheiro e corrupção

Carlos Armando Paschoal, então diretor da Odebrecht, em depoimento aos procuradores da Lava Jato na época da investigação em 2017, disse que, durante um encontro, recebeu das mãos do ex-governador de SP um cartão de visita do cunhado dele, Adhemar Ribeiro.

Ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB) foi indiciado pela Polícia Federal (PF), nesta quinta-feira (16), por lavagem de dinheiro, caixa dois eleitoral e corrupção passiva. O indiciamento ocorre no inquérito da Lava Jato a partir de delações do grupo Odebrecht. As informações são do Estadão.

O inquérito já está no Ministério Público de São Paulo, que pode decidir pelo arquivamento da denúncia contra o ex-governador, além de também pedir novas diligências para que a polícia aprofunde algum ponto da investigação.

Lava Jato


Carlos Armando Paschoal, então diretor da Odebrecht, em depoimento aos procuradores da Lava Jato na época da investigação em 2017, disse que, durante um encontro, recebeu das mãos do ex-governador de SP um cartão de visita do cunhado dele, Adhemar Ribeiro.

Paschoal disse ter repassado R$ 2 milhões, via Caixa 2, para a campanha de Alckmin ao governo de São Paulo, em 2010, e quem controlava os pagamentos era Ribeiro.

De acordo com o Estadão, a PF obteve documentos que indicariam a prática de cartel no Metrô de São Paulo e no Rodoanel.
O ex-secretário de Planejamento na gestão Alckmin, Sebastião Eduardo Alves de Castro, e o ex-tesoureiro de campanha, Marco Monteiro, também foram denunciados pelo PF.

Foto: Divulgação

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