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AM- Unidades hospitalares serão abastecidas com 40 mil ampolas de Atracúrio

Chegada do insumo faz parte de aquisição do Estado, em caráter emergencial, para evitar falta do medicamento nas unidades hospitalares

Uma remessa com 40 mil ampolas do medicamento Atracúrio, que funciona como bloqueador neuromuscular, chegou na última quinta-feira (18/02), à Central de Medicamentos do Amazonas (Cema) e já está sendo distribuída para as unidades hospitalares. A vinda do insumo é resultado de uma aquisição do Governo do Amazonas, em caráter de emergência, para garantir o abastecimento dos hospitais no atendimento aos casos graves da Covid-19. Ao todo, são 20 mil ampolas de 2,5 ml e outras 20 mil unidades de 5 ml.

O Atracúrio é um medicamento que faz parte do kit de intubação e teve alta na demanda nacional com o agravamento da pandemia. No Amazonas, entre os meses de dezembro de 2020 a janeiro deste ano, o consumo do bloqueador neuromuscular teve um aumento de 4.567%, chegando ao consumo mensal de 28 mil ampolas, em virtude da lotação de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI).

Em meio à escassez do medicamento no mercado devido à alta demanda, o Governo do Amazonas, por meio da Cema, abriu um edital de chamamento público, no dia 2 de fevereiro, para realizar a compra do insumo em caráter emergencial.

Conforme o coordenador da Cema, Cláudio Nogueira, a empresa que venceu o chamamento público fará a entrega de 155 mil ampolas do Atracúrio em três remessas, levando em consideração o tempo de produção do material.

“Nós recebemos essas 40 mil ampolas de Atracúrio, que já estão sendo distribuídas para as unidades hospitalares. Além delas, a expectativa é que a partir do mês de março sejam entregues pela empresa fornecedora as outras duas remessas do medicamento, para que assim o Estado possa estar preparado para dar esse suporte aos casos graves”, explicou Nogueira.

Fornecimento às unidades

O coordenador da Cema destaca que o Governo do Amazonas tem se empenhado para garantir o abastecimento contínuo de medicamentos e Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) para as unidades hospitalares.

“Recebemos constantemente a chegada de insumos e EPIs na Central de Medicamentos, que são repassados na sequência aos hospitais da capital e do interior. Estamos alinhando a chegada de mais materiais, que também deverá acontecer por meio de editais e, tudo isso para evitar a falta deles em nossas unidades e garantir que os profissionais tenham esse suporte para realização de suas atividades”, concluiu.

*Fonte: Secom

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