Os desligamentos por morte em empregos com carteira assinada saltaram 71,6% nos três primeiros meses do ano, em comparação com o mesmo período do ano passado, segundo levantamento do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) com base no Novo Caged.
No Amazonas, onde o avanço da Covid-19 levou o sistema de saúde ao colapso no início deste ano, houve um salto de 437,7%. Foi o pior resultado entre os estados.
O crescimento de desligamentos por morte nas atividades ligadas à saúde no Amazonas foi cinco vezes maior do que o observado em todo o país.
A pesquisa revela que os estados do Norte apresentaram os maiores desligamentos por morte no período. Depois do Amazonas, vêm Roraima, Rondônia e Acre.
Em São Paulo, estado mais populoso do país, os desligamentos por morte cresceram 76,4%, passando de 4,5 mil para 7,9 mil.
No Brasil, profissionais das áreas da educação e transporte, armazenagem e correio estiveram entre os mais afetados. O crescimento no número de desligamentos chegou a 106,7% e 95,2%, respectivamente.
Em seguida, aparecem as atividades administrativas e serviços complementares, com 78,7%, e saúde humana, com 75,9%. Neste último grupo, enfermeiros e médicos foram as principais vítimas, com avanço de 116,0% e 204,0%, respectivamente.
Com informações via o Globo
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