O Brasil vai lançar, na madrugada deste domingo (27), o primeiro satélite totalmente desenvolvido no país. O Amazonia-1 vai monitorar principalmente o desmatamento da Floresta Amazônica.
Ele tem 637 quilos, 6 quilômetros de fios e 14 mil conexões. O modelo é 2021, mas o projeto começou há 13 anos. O Brasil já vinha desenvolvendo satélites de sensoriamento remoto, mas sempre em parceria; os últimos, com a China.
“Concepção, desenvolvimento, o acompanhamento agora no lançamento, a colocação na órbita correta, que nós sempre fizemos com apoio dos parceiros chineses, dessa vez será o Brasil sozinho”, diz a diretora substituta do INPE.
O Amazônia-1 é o passageiro principal do foguete indiano, que vai levar outros 18 satélites ao espaço. A passagem não é barata, US$ 26 milhões, cerca de R$ 143 milhões. O roteiro da viagem deve ser assim:
Depois da contagem regressiva, o foguete indiano dispara rumo ao espaço. Um minuto e 49 segundos depois começam as separações dos quatro estágios do foguete. O Amazônia-1 só desembarca quando estiver a uma altura de 750 km. Só então ele entra em órbita e passa a viajar sozinho dando voltas pelo planeta.
O satélite brasileiro vai levar 100 minutos para dar uma volta completa em torno da Terra. É praticamente o tempo de um jogo de futebol. O juiz dá o apito final e, minutos depois, o satélite vai passar sobre as nossas cabeças. De novo.
As imagens captadas pelo satélite vão vigiar todo o território brasileiro, principalmente possíveis estragos à Floresta Amazônica.
“O projeto é cobrir todos os biomas. Então, monitoramento de desmatamento, desflorestamento, queimadas de todos os nossos biomas”, diz a diretora substituta do INPE.
*Fonte: JN
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