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‘Antes tarde do que nunca, né?’, diz mulher sequestrada há 20 anos sobre prisão de casal

Os dois foram condenados pelos crimes de roubo e extorsão mediante o sequestro da vítima em Salvador, em maio de 2001

A mulher que foi vítima de sequestro pelo casal de empresários Leandro Silva Troesch e Shirley da Silva Figueredo disse estar aliviada e relembrou o sequestro que sofreu há 20 anos. O casal, até então foragido, foi preso na última sexta-feira (19/2).

“Saber que eles foram presos é bom – agora, depois de 20 anos, não. A prisão tem sentido porque eles têm que ser punidos e cumprir a pena deles. Depois de 20 anos é um pouco demais, né?”, disse a vítima ao jornal Extra. “Saber que eles foram presos… Finalmente”, completou.

A mulher, que não quis se identificar, disse que seguiu com a vida depois do crime e preferiu não pensar no ocorrido ao longo dos 20 anos. Os dois estavam foragidos desde que foram condenados pela Justiça da Bahia a 14 e 9 anos de reclusão, respectivamente, pelos crimes de roubo e extorsão mediante sequestro, em Salvador, em maio de 2001.

“Eu recebi uma cópia do processo com as condenações e tudo. Dei uma olhada, não sei quando foi que eu recebi isso, mas pra mim já era passado. Eu não tive o menor interesse em procurar saber se eles estavam presos, se estavam soltos, nada disso. Eu procurei seguir minha vida e ponto final.”

De acordo com a vítima, o que era pra ser um sequestro relâmpago acabou virando um sequestro com resgate. “Para me proteger da situação, eu o tempo inteiro não quis ver ninguém. Depois, eu não pude reconhecer ninguém porque eu abaixei minha cabeça, fechei meus olhos e não quis ver ninguém em momento nenhum. Agir assim me deu segurança e uma perspectiva de voltar e rever meus filhos, que, na época, tinham 3 e 6 anos”.

Ela relembra que, no dia do sequestro, os criminosos ainda discutiram sobre a divisão do dinheiro: “Houve uma certa discussão na hora da divisão. Eu estava na casa ainda, no quarto. Ouvi que eles discutiram para resolver algumas questões depois que já estavam com o dinheiro na mão. Essa hora foi que eu fiquei um pouco apavorada”, conta.

Com informações do Metrópoles.

Foto: Reprodução

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