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Aos 38 anos, bicampeã olímpica Sheilla anuncia aposentadoria do vôlei

Considerada uma das maiores jogadoras de vôlei de todos os tempos, Sheilla teve uma carreira vitoriosa dentro das quadras e se firmou como um dos maiores nomes do esporte brasileiro
Sheilla durante a Liga das Nações: despedida da seleção — Foto: FIVB

Um dos maiores nomes da história do vôlei, Sheilla dará seus últimos passos em quadra neste sábado (9). A oposta, bicampeã olímpica, vai disputar seu último jogo como profissional na Athletes Unlimited, liga profissional dos Estados Unidos. Aos 38 anos, dará adeus às quadras como um fenômeno que marcou uma das melhores gerações do esporte brasileiro.

“Eu, sinceramente, estou muito emocionada. Não tinha pensado muito nisso. Mas começaram a soltar vídeos, as pessoas começaram a me marcar em fotos, a me mandar mensagens. Estou muito mais emocionada do que eu esperava para esse jogo”, disse Sheilla, em contato com o ge.

Sheilla se firmou como um dos maiores nomes de todo o esporte brasileiro. Em 2020, no especial “Os Maiorais”, do Esporte Espetacular, foi eleita em votação do público como a maior atleta olímpica da história do país.

A oposta é uma das protagonistas de uma geração que acabou com qualquer dúvida sobre a força do vôlei feminino do Brasil. Nos Jogos de Pequim, em 2008, e de Londres, em 2012, Sheilla liderou a equipe de José Roberto Guimarães com um poder de decisão absoluto. Na conquista do bi, foi Sheilla quem definiu a vaga do Brasil na decisão. Na semifinal, contra a Rússia, salvou cinco match points no tie-break e comandou uma virada histórica da seleção.

Sheilla já ensaiava seus últimos passos em quadra nos últimos anos. Em 2021, ainda tentou voltar ao seu melhor ritmo em busca de um lugar na equipe que disputou os Jogos de Tóquio. Ela, no entanto, acabou ficando fora da lista final. A despedida da seleção, então, foi um pouco antes, na Liga das Nações do mesmo ano.

A oposta, então, deu início à transição para a aposentadoria. No Minas, seu último clube no Brasil, passou a integrar a comissão técnica. Na competição nos Estados Unidos, em um molde diferente, com times mudando a cada semana, encerra seu ciclo como capitã. Pela última vez, espera inspirar milhões de torcedores pelo mundo.

“Vou estar muito feliz dentro de quadra, fazendo o que eu amo fazer, que é jogar vôlei. Espero, pela última vez, conseguir inspirar através do meu jogo milhões de pessoas. Mas com certeza vou continuar inspirando de outras maneiras”, afirmou.

*Com informações do Ge

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