Manaus – O Senado Federal terá nesta segunda-feira (1°) um novo presidente para o lugar de Davi Alcolumbre (DEM-RR). Inicialmente cinco senadores estavam disputando a cadeira da presidência, no entanto, apenas dois ficaram na “final”: Simone Tebet (MDB-MS) e Rodrigo Pacheco (DEM-MG).
Jorge Kajuru (Cidadania-GO), Lasier Martins (Podemos-RS) e Major Olímpio (PSL-SP) desistiram da vaga. O trio de senadores resolveram apoiar Simone Tebet na corrida pela Presidência do Senado.
Rodrigo Pacheco é apoiado pelo presidente Jair Bolsonaro (Sem Partido) e por Davi Alcolumbre e até mesmo por membros do PT. Ele deve vencer a eleição no primeiro turno, com ao menos, 53 votos.
Até mesmo aliados de sua principal rival, a senadora Simone Tebet que derreteu ao longo das últimas semanas, não estão otimistas em conseguir uma nova rodada de votação. Hoje o Senado é composto por 81 senadores.
O novo presidente do Senado vai comandar a casa pelo próximo biênio por um crescimento sólido de apoios a Pacheco por meio da articulação de Alcolumbre, alianças entre partidos de diferentes ideologias e acusações de interferência do Palácio do Planalto.
Em campanha pela Presidência do Senado, Pacheco teve algum destaque quando deputado federal ao comandar a Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados durante o processo de cassação de Eduardo Cunha. Mas, no Senado, ele tem tido uma atuação discreta, com foco nos bastidores.
Simone Tebet optou por uma campanha mais voltada à opinião pública, apostando que a marca governista de Pacheco enfraqueceria o adversário, e começou com perspectivas de construir um bloco robusto em torno de si. Como eventual primeira mulher a comandar o Senado, ela também investiu em um discurso feminista.
Com informações do UOL
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