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Após afastamento do Patriota, dois partidos flertam com Bolsonaro

Projetando a sua reeleição, Bolsonaro ainda não decidiu a sua sigla partidária
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O presidente Jair Bolsonaro citou os partidos DC (Democracia Cristã) e PP (Progressistas) como partidos que podem abrigá-lo para disputar a reeleição em 2022. Deu as declarações na última quinta-feira (22) e nesta sexta-feira (23).

Em live semanal, transmitida em suas contas oficiais nas redes sociais na última quinta-feira, afirmou que se reuniu com José Maria Eymael, presidente do DC.

“Não tenho partido ainda. Conversei com José Maria Eymael, um bate-papo. Ele está com 81 anos. Falou que pretende disputar a presidência pela última vez pelo PSDC. É um partido que não tem tempo de TV, não tem fundo partidário. Apenas conversei com ele. Estou conversando… não é fácil chegar a um acordo com partido, igual a um casamento”, disse.

Já em entrevista à Rádio Grande FM, de Dourados (MS), nesta sexta-feira, falou que o PP, do senador Ciro Nogueira, é uma possibilidade.

Tentei e tento um partido que possa chamar de meu e possa realmente, se for disputar a presidência, ter domínio do partido. Está difícil, quase impossível. Então o PP passa a ser uma possibilidade de filiação nossa”.

A decisão de escolher Ciro Nogueira para chefiar a Casa Civil foi tomada na tarde de terça- feira (20), num encontro com Bolsonaro do qual participaram, de maneira às vezes alternada, Fábio Faria, Onyx Lorenzoni, Luiz Eduardo Ramos, Tarcísio de Freitas (Infraestrutura) e Paulo Guedes (Economia).

O Portal Tucumã procurou o cientista político Carlos Santiago que disse que não seria surpreendente, Bolsonaro se filiar ao partido do Centrão.

“O presidente Bolsonaro ao longo da sua vida partidária, sempre militou em partidos em linhas ideológicas bastante diversas. Já esteve no Partido Social Liberal (PSL), já esteve em partido de centro,de centro-direita e de direita. Bolsonaro sempre levou em consideração na sua filiação partidária, a viabilidade do seu projeto de poder”, enfatizou Carlos.

O cientista político afirmou que o presidente Bolsonaro está preocupado e manter o seu cargo e não com o seu futuro partidário.

“Então, o retorno do Bolsonaro para um partido como PSD, PP ou para o PTB significa que Bolsonaro está muito mais preocupado com o seu projeto de poder do que com a gremiação. Partido para Bolsonaro, é somente um lugar definido pela legislação eleitoral para que ele possa ser candidato. Mas fidelidade ao partido, amor a sigla, construir legenda com perfil conservador, ele não conseguiu. Pois ele não está interessado em construir algo coletivo, ele está bem mais preocupado com a sua reeleição e quem ou qual partido for mais conveniente ele irá se filiar”, finalizou.

Leia também: Retorno? Em vídeo, Bolsonaro afirma que faz parte do ‘Centrão’

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