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Após ‘furarem fila’ da vacinação, irmãs Lins são exoneradas pela prefeitura

Após vacinadas pela segunda vez, as irmãs Lins foram exoneradas. Informação baseada no Diário Oficial de Manaus (DOM)

Manaus – Após quase um mês de nomeação na Secretaria Municipal de Saúde em Manaus (Semsa), as irmãs, Gabrielle e Isabelle Lins, foram exoneradas na tarde da última sexta-feira (12) em Manaus.

Durante a última semana, com o início da segunda dose do imunizante na capital, as irmãs receberam a segunda dose da coronavac, mesmo após decisão judicial que proibia a todos os suspeitos de ‘furarem’ a fila da vacinação receberem a dose.

Após vacinadas pela segunda vez, as irmãs Lins foram exoneradas. Informação baseada no Diário Oficial de Manaus (DOM).

As médicas recém-formadas, se envolveram em uma polêmica na capital após terem recebido a primeira dose da vacina contra a Covid-19 na Unidade Básica de Saúde (UBS) da Nilton Lins em Manaus. As meninas foram alvos de críticas da população por terem sido nomeadas recentemente e em seguida imunizadas antes mesmo dos demais profissionais de saúde que já trabalhavam no combate contra a Covid-19 desde a primeira onda da pandemia.

Elas, de 24 anos e de família elite no Amazonas, são filhas dos donos da universidade e hospital Nilton Lins, alugado pelo governo para funcionar como hospital de campanha. As irmãs Lins tiveram prioridade na fila da vacinação por estarem atuando como médicas após nomeação na prefeitura e se tornaram alvo de investigação do Ministério Público (MP).

A investigação seguiu a linha em base do pouco tempo de contratação das médicos pelo gabinete na prefeitura, a frente de outros profissionais da área de saúde, considerando que alguns ainda nem tomaram a primeira dose do imunizante e estão há muito mais tempo à frente no atendimento de combate contra o novo coronavírus.

Polêmica

A repercussão deu-se início após as irmãs publicarem em suas redes sociais, uma foto marcando o momento da imunização contra o novo coronavírus. Em menos de minutos, as imagens estavam circulando em grupos de WhatsApp até que chegaram a ganhar repercussão nacional, sendo pautas em programas televisivos influentes.

O questionamento sobre a nomeação das médicas gerou um problema para o prefeito de Manaus, que na época se pronunciou em defesa das meninas alegando que ”não havia nada de errado em terem sido imunizadas, visto que são profissionais de saúde e estão atuando nos hospitais”.

O recém-formado médico, David Louis Dallas, filho do deputado estadual Wanderley Dallas, que também tomou a primeira e segunda dose da vacina na mesma data que as irmãs, também foi exonerado.

Leia mais: Investigadas pelo MP por furar fila, gêmeas Lins recebem segunda dose da vacina contra Covid-19 em Manaus

Foto: Reprodução

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