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Após ser chamado de “ingrato”, Moro rebate acusações de Bolsonaro

Ex-ministro e presidente trocaram farpas nas últimas horas. Confira:
Presidente Jair Bolsonaro ao lado do ex-ministro da Justiça, Sergio Moro, durante evento em Brasília 18/12/2019 REUTERS/Adriano Machado

O ex-ministro da Justiça e Segurança Pública Sergio Moro rebateu declarações do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) sobre uma suposta “ingratidão” da sua parte.

“Também apoiei o presidente quando ele foi injustamente atacado. Mas preservar a PF [Polícia Federal] de interferência política é uma questão institucional, de Estado de Direito, e não de relacionamento pessoal”, rebateu no Twitter.

Neste sábado (25/04), Moro e Bolsonaro trocaram várias farpas pelas redes sociais.

Mais cedo, Moro resgatou uma campanha da pasta contra a corrupção. “’Faça a coisa certa, pelos motivos certos e do jeito certo’ foi o lema de campanha de integridade que fizemos logo no início”, escreveu.

Depois, Bolsonaro citou a Vaza Jato, série de reportagens que revelaram uma relação de proximidade entre o então juiz federal Sergio Moro com integrantes do Ministério Público Federal (MPF).

A menção foi feita em uma foto, com a cronologia das revelações e o presidente abraçando Moro como suposto desfecho. Na foto, Bolsonaro e o então ministro aparecem no desfile de 7 de setembro demonstrando proximidade.

“A Vaza Jato começou em junho de 2019. Foram vazamentos sistemáticos de conversas de Sergio Moro com membros do MPF. Buscavam anular processos e acabar com a reputação do ex-juiz. Em julho, PT e PDT pediram a prisão dele. Em setembro, cobravam o STF. Bolsonaro no desfile do dia 7 fez isso”, destaca a legenda da imagem.

Sob o argumento de que a integridade das investigações e a autonomia da Polícia Federal não podiam mais ser garantidas, Moro pediu demissão do Ministério da Justiça e da Segurança Pública nessa sexta-feira (24/04).

Confira:

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