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Arthur Neto e Elisabeth Valeiko ficam ‘blindados’ após STJ aceitar habeas corpus

Com a decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Arthur Neto e Elisabeth Valeiko ficam livres de operações, tais como busca e apreensão
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O ex-prefeito de Manaus, Arthur Virgílio Neto (PSDB), e a ex-primeira dama, Elisabeth Valeiko, estão livres de qualquer tipo de operação policial, tais como busca e apreensão. A decisão aconteceu depois que o presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), o ministro Henrique Martins, concedeu habeas corpus do casal nesta segunda-feira (4).

O Ministério Público do Amazonas apura suposta participação da primeira-dama na evolução patrimonial e “elevada soma de valores movimentados” pela filha, Paola Valeiko e genro, Igor Gomes, entre 2017 e 2020, período em que Elisabeth presidiu o Fundo Manaus Solidária.

A defesa alega que a investigação liderada pelo Grupo de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), tem motivação política. Além disso, foi alegado que o primeiro pedido de busca e apreensão contra Valeiko não possuía endereço devido ao foro privilegiado de seu esposo, na ocasião, o prefeito Arthur Virgílio Neto.

Em setembro de 2020, o MPAM pediu a quebra do sigilo bancário da primeira-dama de Manaus, Elisabeth Valeiko. O pedido foi negado, mas a Justiça concedeu a quebra do sigilo bancário das contas de Paola e Igor, além do pai e do filho de Igor e de pessoas jurídicas ligadas aos investigados.

O Procedimento Investigatório Criminal (PIC) que deu base à operação, os procuradores Yara Rebeca e Flávio Mota, destacam, que desde que Elisabeth Valeiko assumiu a presidência do Fundo Manaus Solidária, em maio de 2017, com uma remuneração de R$ 15 mil, adquiriu um “veículo avaliado em cerca de R$ 176 mil e apartamento pelo valor aproximado de R$ 218 mil”.

A investigação do Gaeco suspeita de que a “grande soma de recursos movimentados aliada às diversas operações em espécie de forma fracionada e operações de câmbio e depósito de valores no exterior” pode configurar indícios de crimes de lavagem de dinheiro ou ocultação de bens.

Com informações do A Crítica
Foto: Divulgação

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