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Augusto Aras pede informações à Abin sobre assessoria privada

De acordo com Aras, a PGR recebeu representações de 50 deputados que não apresentam provas, apenas notícias de jornais
Augusto Aras
Augusto Aras

O procurador-geral da República, Augusto Ara afirmou nesta terça-feira (15), que o Ministério Público avalia como grave o suposto ato Agência Brasileira de Inteligência (Abin) sobre relatórios produzidos para orientar a defesa do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) no caso das “rachadinhas”, mas que ainda não há elementos de provas e disse que também solicitou informações à agência.

“Existe uma notícia de fato, uma investigação preliminar. É preciso que tenhamos elementos indiciais para que tenhamos como abrir inquérito. Sem documentos, ficamos à mercê de órgãos investigados. O caso é grave, mas ainda não temos provas”, disse.

De acordo com Aras, a PGR recebeu representações de 50 deputados que não apresentam provas, apenas notícias de jornais.

“Isso quer dizer que o MP vai ter que investigar. O jornalismo pode encaminhar esses documentos ao MP. Estamos oficiando órgãos competentes pedindo informações. Trabalhamos com fatos e provas. Precisamos ter elementos”, afirmou.

Em um momento, Aras minimizou a suposta atuação da Abin. “Temos que investigar se foi um agente ou a própria instituição”.

Segundo reportagem publicada revista “Época” na última sexta (11), a Abin produziu ao menos dois relatórios de orientação para Flávio Bolsonaro e seus advogados sobre o que deveria ser feito para obter os documentos que permitissem embasar um pedido de anulação do caso.

“Forças-tarefas não vão acabar”

Segundo Aras, MPs estaduais estão funcionando bem e as forças-tarefas ganharam força nos últimos anos. Para Aras, não é o fim das forças-tarefas, apenas a institucionalização por meio dos Gaecos.

“Cada Gaeco desenvolve um nome de identificação, não é o fim, apenas uma institucionalização. O que são? São atividades no âmbito no MP informais, sem institucionalidade e isso é de uma fragilidade tão grande que estamos enfrentando isso: Os responsáveis pelas despesas pela força-tarefa é o meu CPF, isso é uma falta de institucionalidade. Essa é a prova da falta de institucionalidade”, explicou.

Aras afirmou ainda que os Grupos de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) estaduais têm controle, fiscalização, mandato.

Com informações CNN

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