Foto: Arleison Cruz/Imprensa Caprichoso
O Festival Folclórico de Parintins 2020 foi adiado devido a pandemia do novo coronavírus (Covid-19), entretanto, os torcedores do Boi Caprichoso podem matar um pouco saudade do evento na noite deste sábado no Parintins Live, que acontece hoje à noite (27), na Ilha Tupinambarana.
A transmissão será realizada pela TV A Crítica, a partir das 20h30, no Bumbódromo. O boi da Francesa inicia a noite de apresentações.
Em 2020 o Caprichoso defende o tema ‘Terra: Nosso corpo, nosso espírito’, conceituado pelo Conselho de Arte e tem a palavra final do folclorista Ericky Nakanome.
A abordagem é inspirada na Marcha das Mulheres Indígenas, evento que aconteceu em agosto de 2019, em Brasília, e fala sobre o chamamento pela preservação do planeta e levanta a bandeira de luta contra o desmatamento da floresta.
O boi azul terá presença dos itens oficiais, Marujada de Guerra e será contemplado com módulos alegóricos fazendo o cenário da apresentação. Nakanome falou que a live não mata a saudade do festival, mas ressalta a potência do boi na live.
“Isso não chega nem perto, no entanto, como a galera do Caprichoso é exigente, não podíamos fazer menos. Vamos levar módulos com 20 metros de altura e tenho certeza que será lindo”, falou.
Márcio Gonçalves, artista de alegoria do Boi Caprichoso, é um dos envolvidos na montagem do cenário para a live. Ele falou que sentiu saudade da movimentação de alegorias e espera que o boi faça uma ótima apresentação.
“Estava com saudades disso tudo, graças a Deus concluímos os trabalhos, fizemos as finalizações e esperamos fazer uma ótima apresentação na arena”, concluiu.
Os módulos alegóricos utilizados no festival de 2019 passaram por pequenas reformas e serão utilizados na transmissão de hoje à noite.
A diretoria do Boi Caprichoso, em nome do presidente Jender Lobato, informou que todos os envolvidos irão seguir todas as recomendações de segurança. O uso de máscara e álcool em gel tornou-se obrigatório e somente pessoas autorizadas devem entrar no Bumbódromo.
Por João Paulo Castro