Manaus – A diretoria do Boi Caprichoso se manifestou na noite desta segunda-feira (1°) para falar sobre a morte do artista plástico Júnior de Souza, o “Considerado”, que morreu em decorrência das complicações causadas pelo novo coronavírus (Covid-19).
Em nota, reconheceu o talento do artista Júnior de Souza e afirmou que ele era bastante talentoso.
“Tuas criações artísticas ousadas renderam títulos e mais estrelas ao nosso amado Boi Caprichoso. Você tinha o dom nato de liderar e de materializar fantásticas alegorias para o nosso festival de Parintins”, disse.
O “Considerado” fez sua estreia no Festival Folclórico de Parintins em 1995 pelo Boi Garantido. Entretanto, apesar de inúmeros trabalhos no bumbá vermelho e branco, ele também emprestou sua arte para o Boi Caprichoso de 2015 até 2018.
Júnior integrou o Conselho de Artes, sendo diretor de cenografia, e construiu alegorias ao lado de sua equipe. No boi azul, produziu os rituais Cãoera – O Senhor das Sombras, Tocaia Kagwahiva, o Ritual Antropofágico Tupinambá e o Ritual de Iniciação Tariana (Traidor).
Assinada pelos presidente Jender Lobato e Karú Carvalho, a nota é concluída dizendo que a agremiação “se veste de luto” em respeito ao artista Júnior de Souza.
“O azul e branco se veste de luto para homenagear “O Considerado” que honrou as cores do Boi Caprichoso. O presidente Jender Lobato e o vice-presidente Karú Carvalho se irmanam aos familiares nesse momento doloroso”, concluem.
Júnior de Souza estava internado há mais de 20 dias em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) no Hospital do Rocio, região metropolitana de Curitiba, para tratamento contra a Covid-19. A morte do artista foi confirmada pela sua esposa, Milena de Souza.
Foto: Divulgação
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