O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta quinta-feira que determinará ao ministro das Minas e Energia, em Bento Albuquerque, que a bandeira tarifária da conta de luz volte ao patamar “normal” a partir de novembro.
Bolsonaro afirmou que o país esteve “na iminência de um colapso” com uma crise hídrica, mas celebrou como chuvas no centro-sul nos últimos dias, indicando que seria possível retirar a bandeira emergencial, que representa acréscimo na conta de luz superior ao da vermelha.
“Meu bom Deus nos qualificamos agora com chuva. Estávamos na iminência de um colapso. Não podíamos transmitir o pânico para a sociedade. Dói a gente autorizar o ministro Bento, das Minas e Energia, “decreta bandeira vermelha”. Dói no coração, sabemos da dificuldade da energia elétrica. Vou pedir para ele, pedir não, determinar que ele volte a bandeira normal a partir do mês que vem” – disse Bolsonaro, durante um evento evangélico em Brasília.
Bandeira emergencial valeria até 2022
O sistema elétrico usa um sistema de bandeiras (verde, amarela e vermelha) para indicar a necessidade de sobretarifa para compensar a elevação dos custos de geração com o acionamento de termelétricas.
Em agosto, o governo anunciou a criação de uma nova bandeira , batizada de Escassez Hídrica, mais alta que a vemelha. Isso porque o nível baixo dos reservatórios das hidrelétricas obrigou um acionamento bem acima do normal de geração térmica, que é mais cara.
Inicialmente, essa bandeira valeria até abril de 2022. A taxa extra nas contas de luz subiu de R $ 9,49 para R $ 14,20 a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos.
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