O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) voltou a reforçar hoje que o auxílio emergencial “não é para sempre”, mesmo em meio a um evento que exaltou a importância da ajuda destinada principalmente a trabalhadores informais. Bolsonaro viajou até a Ilha do Marajó, no Pará, para a apresentação de novas etapas do programa “Abrace o Marajó”, lançado ainda em março pela ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos Damares Alves.
Na cerimônia realizada na cidade de Breves (PA), uma das que compõem o arquipélago paraense, o tema do auxílio esteve sempre presente, em meio a anúncios de ampliação da rede elétrica e de internet 4G. Em vídeos governamentais exibidos durante o evento, foram mostrados moradores exaltando a importância do auxílio concedido no contexto da pandemia do novo coronavírus.
Em tom de campanha presidencial, Bolsonaro capitalizou em cima da importância do benefício para a economia, mas lembrou o que já tem repetido nas últimas semanas, de que o auxílio deve acabar em breve, no final do ano.
“O auxílio emergencial não é para sempre, tenham isso na cabeça, até porque é caro demais para a União. É pouco para quem recebe, reconheço, mas caro demais para a União”, afirmou o presidente em seu discurso na cerimônia, que ainda contou a presença de quatro ministros.
Além de Damares, o ministro das Comunicações Fábio Faria (PSD-RN), o ministro de Estado de Minas e Energia Bento Albuquerque e o ministro do Turismo Álvaro Antônio estavam presentes. A primeira-dama Michelle Bolsonaro também compareceu e ficou sentada ao lado do presidente durante a cerimônia.
Mais cedo, Bolsonaro havia iniciado sua agenda no Marajó com uma visita a uma agência-barco da Caixa Econômica Federal, onde encarnou um atendente do banco para auxiliar uma família que buscava receber o auxílio emergencial. Na visita, assim como na cerimônia de mais tarde, o presidente da Caixa Pedro Guimarães marcou presença.
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Com informações do UOL.
