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Bolsonaro garante que vacina contra Covid-19 será gratuita

“A grande força que todos nós demonstramos agora é a união para buscar a solução de algo que nos aflige há meses. Se algum de nós extrapolou ou exagerou, foi no afã de buscar uma solução”, declarou o presidente
Bolsonaro
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O presidente Jair Messias Bolsonaro (sem partido) disse durante lançamento do Programa do  Plano Nacional de Operacionalização da Vacina contra a Covid-19, no Palácio do Planalto, que a vacina será aplicada nos brasileiros de forma gratuita e que prepara para esta semana a liberação de R$ 20 bilhões para compra do produto, conforme a liberação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Bolsonaro disse que o país busca uma solução para o vírus que afligiu toda à Nação e falou de uma união.  “A grande força que todos nós demonstramos agora é a união para buscar a solução de algo que nos aflige há meses. Se algum de nós extrapolou ou exagerou, foi no afã de buscar uma solução”, declarou o presidente.

O presidente disse, ainda, que a pandemia de Covid-19 afligiu desde o início. “Não sabíamos o que era essa vírus e ainda não sabemos em grande parte“, afirmou o chefe da República.

Bolsonaro recebeu o plano de vacinação das mãos de Pazuello e da coordenadora do Programa Nacional de Imunizações, Francieli Fantinato. Posou para foto ao lado do Zé Gotinha, mascote da vacinação no país.

Durante a cerimonia, o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello disse que nenhum estado brasileiro terá tratamento diferente na distribuição, quer sejam elas produzidas no país ou não.

“Todos os estados da federação serão tratados de forma igualitária, proporcional e não haverá nenhuma diferença entre os estados. Todas as vacinas produzidas no Brasil, pelo Butantan, pela Fiocruz ou qualquer indústria terá a prioridade do SUS”, ressalta o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello.

Sobre o plano

O plano está dividido em dez eixos, que incluem descrições sobre a população-alvo para a vacinação; sobre as vacinas já adquiridas pelo governo e as que estão em processo de pesquisa; a operacionalização da imunização; o esquema logístico de distribuição das vacinas pelo país; e as estratégias de comunicação para uma campanha nacional. O documento entregue não indica data para início da vacinação.

Grupos prioritários

O Plano Nacional de Vacinação contra a covid-19, apresentado pelo governo, prevê quatro grupos prioritários que somam 50 milhões de pessoas, o que vai demandar 108,3 milhões de doses de vacina, já incluindo 5% de perdas, uma vez que cada pessoa deve tomar duas doses em um intervalo de 14 dias entre a primeira e a segunda injeção.

O primeiro grupo prioritário, a ser vacinado na fase 1, é formado por trabalhadores da saúde (5,88 milhões), pessoas de 80 anos ou mais (4,26 milhões), pessoas de 75 a 79 anos (3,48 milhões) e indígenas com idade acima de 18 anos (410 mil). A fase 2 é formada por pessoas de 70 a 74 anos (5,17 milhões), de 65 a 69 anos (7,08 milhões) e de 60 a 64 anos (9,09 milhões).

Na fase 3, a previsão é vacinar 12,66 milhões de pessoas acima dos 18 anos que tenham as seguintes comorbidades: hipertensão de difícil controle, diabetes mellitus, doença pulmonar obstrutiva crônica, doença renal, doenças cardiovasculares e cerebrovasculares, indivíduos transplantados de órgão sólido, anemia falciforme, câncer e obesidade grave (IMC maior ou igual a 40).

Na fase 4, deverão ser vacinados professores do nível básico ao superior (2,34 milhões), forças de segurança e salvamento (850 mil) e funcionários do sistema prisional (144 mil). O Ministério da Saúde pondera, no documento, que os grupos previstos ainda são preliminares e poderão ser alterados.

Leia mais: ‘Não haverá nenhuma diferença entre estados’, diz Pazuello durante lançamento de programa de vacinação da Covid

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