Brasília – O presidente Jair Bolsonaro (PL) e o presidente do partido, Valdemar Costa Neto, entrararam com uma representação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), nesta terça-feira (22), pedindo anulação de votos feitos em 250 mil urnas eletrônicas no segundo turno das eleições.
Conforme o documento, os votos devem ser invalidados em modelos de urnas UE2009, UE2010, UE2011, UE2013 e UE2015, com alegação de que houve “desconformidades irreparáveis de mau funcionamento”.
Conforme a CNN, a representação assinada pelo advogado Marcelo Luiz Ávila de Bessa cita o laudo técnico de auditoria feito pelo Instituto Voto Legal (IVL), contratado pelo PL, que teria constatado “evidências contundentes de mau funcionamento de urnas eletrônicas”.
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Em entrevista coletiva, o engenheiro Carlos Rocha, presidente IVL, citou o arquivo LOG, que registra todas as atividades durante o funcionamento da urna e na ação consta que tais urnas teriam apresentados problemas insanáveis de funcionamento, com destaque à gravíssima falha na individualização de cada arquivo LOG de urna e sua repercussão nas etapas”.
Valdemar Costa Neto afirmou que a intenção não seria pedir uma nova eleição, mas disse que essas urnas “não podem ser consideradas” e que o TSE teria de dar uma resposta ao problema.
Esta não é a primeira vez que Bolsonaro faz ataque e desacredita de votos nas urnas, que nas eleições deste ano elegeram Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para a presidência da República.
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