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Bolsonaro vai à manifestação pró-governo e faz live para apoiadores

O mandatário do país apareceu na rampa do Palácio do Planalto acompanhado de ministros para se encontrar com manifestantes

(Foto: Reprodução Metrópoles)

O presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), participou de manifestação pró-governo neste domingo (17/05) em frente ao Palácio do Planalto. Acompanhado de ministros e de dois filhos, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) e o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos), o chefe do Executivo desceu a rampa oficial e cumprimentou apoiadores.

“Não há nenhuma faixa, nenhuma bandeira, que atente contra a Constituição e contra o estado democrático brasileiro. Estão de parabéns, tenho certeza”, celebrou o mandatário do país em transmissão ao vivo, feita em seu perfil oficial do Facebook. Bolsonaro deixou o Palácio da Alvorada por volta das 11h30. Não havia compromissos oficiais na agenda do presidente.

Mais uma vez, o ato gerou aglomeração durante a pandemia do novo coronavírus. Algumas pessoas foram, inclusive, sem máscara, apesar do decreto do GDF que obriga o uso do equipamento de segurança. Entre as quais, o sobrinho de Bolsonaro e servidor do gabinete do senador Chico Rodrigues (DEM-RR) – o Léo Índio. Veja abaixo.

De acordo com dados da Polícia Militar, haveria aproximadamente 20 mil manifestantes no ato. A PM, entretanto, não revelou qual o método de contagem utilizado para chegar a esse número. De acordo com as imagens produzidas pelas televisões, os manifestantes sequer ocupam toda a Praça dos Três Poderes.

Denúncia contra o filho

O senador Flávio Bolsonaro (Republicanos), filho do presidente da República, foi acusado pelo empresário Paulo Marinho, seu suplente, de ter sido avisado por membros da Polícia Federal sobre a operação que apurava a “rachadinha” em seu gabinete de deputado estadual, no Rio de Janeiro.

Marinho alegou que um delegado simpatizante da candidatura do pai dele à Presidência teria contado sobre as ações futuras da PF e que a corporação teria adiado a operação Furna da Onça, que teve em Fabrício Queiroz – ex-chefe de gabinete de Flávio – um dos seus principais alvos. As denúncias foram publicadas no sábado (16/05) e o presidente ainda não se manifestou sobre o assunto.

Crise na Saúde

Na noite de sábado (16/05), o presidente da República desistiu de fazer um pronunciamento em cadeia nacional contra as medidas de isolamento social, como havia prometido a empresários durante a semana.

Seria a primeira manifestação oficial de Bolsonaro após a saída do ex-ministro da Saúde Nelson Teich. A ideia, segundo informou o Planato, é aguardar até que haja uma definição do novo titular da pasta.

Ainda não há previsão para a substituição definitiva do ministro. Com a saída de Teich, o secretário executivo do ministério, general Eduardo Pazuello, assumiu interinamente a pasta.

Metrópoles

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