O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) voltou a defender o voto impresso nesta quinta-feira (17/6). Durante transmissão ao vivo nas redes sociais, ele afirmou que sempre ouviu que a “democracia não tem preço”.
O voto auditável é constantemente defendido pelo chefe do Executivo federal, que costuma lançar suspeitas de fraude em relação ao voto eletrônico.
“Eu sempre ouvi que a democracia não tem preço. A gente arranja dinheiro aqui. A gente fala lá com o Paulo Guedes e arranja dinheiro para as eleições do ano que vem. Nós queremos é transparência. Nós queremos, quando acabar as eleições, o nome que aparecer aí, que for divulgado, não interessa quem seja, que esse cara realmente foi eleito governador, presidente, [deputado] federal, senador…”, declarou Bolsonaro.
Segundo o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Luís Roberto Barroso, a implementação do voto impresso no sistema eleitoral do país provocaria um gasto estimado em R$ 2 bilhões aos cofres públicos.
Recentemente, Barroso tem explicado que o custo corresponde à adaptação do TSE para aplicar a nova modalidade, que demanda equipamentos próprios e impressoras para cerca de 500 mil urnas.
Discussão na Câmara
Em maio deste ano, o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), determinou a criação de uma comissão especial para discutir a PEC do voto impresso.
O colegiado terá 34 titulares e 34 suplentes e será responsável por analisar o mérito do texto. Se aprovado, segue para votação no plenário da Câmara.
Por se tratar de uma PEC, o texto precisa do aval de 308 deputados, em dois turnos de votação. Se aprovado, segue para análise dos senadores.
Com informações via Metrópoles
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