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Braga Netto entrevista candidatos para novo comando das Forças Armadas

O Exército enviou a Braga Netto uma lista com o nome dos cinco generais, que seriam os candidatos naturais, por ordem de tempo de serviço
Braga Netto entrevista candidatos para novo comando das Forças Armadas
Braga Netto entrevista candidatos para novo comando das Forças Armadas

Já despachando do Ministério da Defesa, o novo ministro general Walter Braga Netto dedicará boa parte desta quarta-feira para a escolha dos novos comandantes do Exército, Marinha e Aeronáutica. Segundo oficiais ouvidos pela coluna, o ministro recebe hoje os mais cotados para a vaga para conversas.

Essas espécies de “entrevistas” subsidiarão o ministro para fechar sua preferência. Braga Netto quer decidir com o presidente Jair Bolsonaro os nomes para que o anúncio aconteça ainda essa semana.

Listas oficiais

O Exército enviou a Braga Netto uma lista com o nome dos cinco generais, que seriam os candidatos naturais, por ordem de antiguidade. São eles: Décio Luís Schons, José Carlos de Nardi, José Luiz Freitas, Marcos Antônio Amaro e Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira.

O presidente e o ministro não são obrigados a seguir a lista, mas o gesto poderia ser considerado uma quebra de tradição militar.

Pelo menos um nome corre por fora e tem a simpatia do Planalto: o Comandante Militar do Nordeste, general Marco Antônio Freire Gomes.
Já na Marinha, se Bolsonaro e Braga Netto optarem por seguir a ordem de antiguidade os nomes indicados pela Força foram os do Almirante Alipio Jorge Rodrigues da Silva, Almir Garnier Santos e Marcos Silva Rodrigues.

Na FAB, os três cotados para o comando, por conta da antiguidade na carreira são: Jeferson Domingues de Freitas, Carlos de Almeida Baptista Junior e Marcelo Kanitz Damasceno.

Sem risco de golpe

Apesar de o novo ministro ter assinado a Ordem do Dia por conta do 31 de março, data do golpe militar, pedindo celebração da data, generais ouvidos pela coluna tentam minimizar qualquer risco de apoio a rompantes antidemocráticos por parte de Bolsonaro.

“O movimento de 1964 é parte da trajetória histórica do Brasil. Assim devem ser compreendidos e celebrados os acontecimentos daquele 31 de março”, escreveu o ministro da Defesa.

Segundo um general da ativa, qualquer integrante do Alto Comando que assumir o comando do Exército a ordem será a mesma: reforçar que as Forças Armadas são instituições de estado e não de governo.

“Não passa na cabeça de ninguém nenhum tipo de ruptura”, afirmou.

Comandantes foram demitidos

O Ministério da Defesa anunciou ontem a saída do comandantes do Exército, Edson Pujol; da Marinha, Ilques Barbosa Junior e o da Aeronáutica, Antonio Carlos Moretti Bermudez.

Segundo militares ouvidos pela coluna, a saída dos comandantes foi uma decisão tomada por Bolsonaro, que avisou que Braga Netto poderia demiti-los.

Depois de pedir o cargo do general Fernando Azevedo e Silva, Bolsonaro causou mal-estar entre os comandantes, que sabiam do desejo do presidente em tirar Pujol do comando do Exército. Eles chegaram a ensaiar uma renúncia coletiva, mas ontem foram surpreendidos com o fato de que a decisão do presidente já estava tomada e ele quer agora novos nomes no comando das Forças.

Com informações via Uol Notícias

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