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26 abril 2024

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Falso médico dopava mulheres em clínica para estuprar, diz polícia

O falso médico é suspeito de dopar mulheres para cometer abusos sexuais dentro da sua clínica estética na Abolição, zona norte do Rio.
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Falso Médico
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Um falso médico é suspeito de dopar mulheres para cometer abusos sexuais dentro da sua clínica estética na Abolição, zona norte do Rio. Leonardo de Souza Pimentel, de 38 anos, foi preso temporariamente hoje à tarde quando estava no seu consultório.

Três vítimas com idades entre 25 e 30 anos foram submetidas a exame de corpo de delito, que comprovaram o ato, diz a Polícia Civil. Leonardo irá responder por estupro de vulnerável, exercício ilegal da profissão e crimes contra a saúde pública.

Ele costumava abordar as vítimas na academia e até na rua para oferecer serviços estéticos, como preenchimento labial, botox e aplicação de silicone a preço de custo, aponta a investigação.

O falso médico tinha um perfil no Instagram com mais de 12 mil seguidores, que ajudava a passar uma sensação de credibilidade. Lá, compartilhava fotos e stories de mulheres em procedimento estético. Na foto de perfil, posava de jaleco.

A clínica estética fica na Avenida Dom Hélder Câmara, uma das mais movimentadas da zona norte do Rio. Leonardo não tinha funcionários. Na clínica, só havia ele e as pacientes, diz a polícia. Entretanto, o caso veio à tona há duas semanas, quando uma das mulheres foi à 24ª DP (Piedade), delegacia que passou a investigar o caso após a denúncia.

Os investigadores, então, conseguiram identificar outras duas mulheres que relataram ter sofrido abusos. À polícia, elas disseram ter ficado entorpecidas após injeções aplicadas por Leonardo no consultório.

E, mesmo sem conseguir reagir, disseram perceber que estavam sendo abusadas sexualmente durante o procedimento estético, que durava até 90 minutos. Uma delas falou ter desembolsado R$ 2,2 mil por serviços como preenchimento labial e aplicação de botox, em depoimento registrado na delegacia.

“Elas lembram de tudo, mas não conseguiam oferecer resistência. As vítimas não se conhecem, mas relatam que ele agiu da mesma forma com todas. Uma das mulheres se referiu a ele como o Doutor Bumbum da Abolição. Temos a convicção de que há outras vítimas”, Alessandro Petralanda, delegado da 24ª DP.

Os agentes cumpriram mandados de busca e apreensão na clínica e na casa do falso médico, que é casado. Durante a ação, os policiais apreenderam substâncias possivelmente usadas nas pacientes, que serão submetidas à perícia.

UOL

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