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Brasil fica abaixo da meta de Pazuello e ocupa 6º lugar em ranking de vacinação contra Covid-19

Em termos de taxa por habitantes, o Brasil ocupa a 47ª posição: 39,7 doses de vacinas contra a Covid-19 aplicadas para cada 1.000 habitantes
Brasil fica abaixo da meta de Pazuello e ocupa 6º lugar em ranking de vacinação contra Covid-19
Brasil fica abaixo da meta de Pazuello e ocupa 6º lugar em ranking de vacinação contra Covid-19

O Brasil administrou 8,4 milhões de doses de vacinas contra a covid-19 até a última segunda-feira (1). O país ocupa o 6º lugar no ranking de doses administradas.

Os Estados Unidos, que têm a 1ª posição, já administraram 75 milhões de doses. Em 2º lugar está a China, que aplicou o imunizante 40 milhões de vezes.

O Brasil também fica atrás do Reino Unido (21 milhões), da Índia (14 milhões) e da Turquia (8,5 milhões). Em termos de taxa por habitantes, o Brasil ocupa a 47ª posição: 39,7 doses aplicadas para cada 1.000 habitantes.

Os dados são do projeto Our World in Data, ligado à Universidade de Oxford.

Em 14 de janeiro, o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, disse que o Brasil ficaria em 1º ou 2º lugar no ranking da vacinação, talvez atrás apenas dos Estados Unidos.

“A partir do inicio, com duas, 6 ou 8 milhões de doses já em janeiro, nós vamos nos tornar o 2º ou o 1º, talvez atrás dos Estados Unidos, país que mais vacinou no mundo. E quando entrarmos em fevereiro, com a nossa produção em larga escala e o nosso PNI (Programa Nacional de Imunização), que tem 45 anos, nós vamos ultrapassar todo mundo, inclusive os Estados Unidos”, afirmou o ministro na data.

O PNI exaltado por Pazuello foi criado em 1973. Ajudou a erradicar a poliomielite e a rubéola no país. Em 1980, o país vacinou 17,5 milhões de crianças contra a poliomielite em um único dia.

Em 2010, mais de 89 milhões de doses da vacina contra a gripe suína foram administradas em menos de 4 meses, e, no ano passado, mais de 70 milhões de brasileiros receberam a vacina anual contra a gripe.

Mas a distribuição de vacinas contra a covid-19 tem sido marcada pela escassez de doses. O programa nacional começou em 18 de janeiro, mais tarde do que em mais de 50 países, e em sua taxa atual levará mais de 4 anos para ser concluído.

Várias grandes cidades, como Rio de Janeiro e Salvador, já tiveram que interromper suas campanhas por causa de problemas no abastecimento.

Também, um dos fatores que dificultam a produção em larga escala no momento é o atraso na importação de insumos da China.

A previsão era ter 15 milhões de doses em março, a partir do dia 15, e alcançar 100 milhões de doses produzidas com o IFA (insumo farmacêutico ativo) chinês até julho.

Para agosto, o cronograma previa distribuição de vacinas totalmente nacionais.

Com informações via Poder360
Foto: Divulgação

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