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Brasileiros são condenados a 30 anos pelo assassinato de japonês da Yakuza

Brasileiros são condenados a 30 anos de pena. Caso ocorrido em 2001 se assemelha a assassinato do filho do Zé Roberto da Compensa
(Foto: Arquivo/MPF)

Nagoya (Japão) – Dois brasileiros foram condenados a 30 anos pelo sequestro e assassinato de um empresário vinculado ao grupo mafioso japonês Yakuza, Harumi Inagaki, O crime aconteceu na cidade de Nagoya, no Japão, em 2001. 

A sentença foi atendida pela 5ª Vara Criminal Federal de São Paulo a pedido do Ministério Público Federal (MPF), que, em 2017, denunciou a dupla.

O MPF entrou na resolução do crime por solicitação de cooperação internacional das autoridades do Japão mediante a transferência do processo ao Brasil. Os réus poderão recorrer em liberdade.

Harumi era dono de casas noturnas na cidade em que foi assassinado, e estava disputando estabelecimentos do mesmo ramo contra outro integrante da Yakuza. Foi então iniciado o sequestro do magnata como forma de vingança.

No ato criminal, participaram um total de quatro brasileiros, dos quais dois seguem não identificados 

A pedidos de um mandante japonês, os homens abordaram Inagaki na frente de sua casa, desferindo diversos golpes na tentativa de colocá-la no porta-malas de um veículo. Após resistir ao sequestro, o líder do grupo sacou uma pistola e atirou várias vezes contra ele. Mesmo que não fosse a intenção inicial, a vítima acabou morrendo Os ferimentos levaram o empresário à morte rapidamente ao ser levado.

Inagaki estava acompanhado da esposa, que também foi baleada mas sobreviveu.

Depois de executá-lo, os assassinos levaram dinheiro e itens de valor que a vítima portava, puseram o corpo do morto um barril cheio de concreto e o jogaram em um rio.

Os criminosos chegaram a enviar uma carta exigindo recompensa em valor equivalente a R$ 1,5 milhão pelo japonês, mesmo já tendo passado uma semana após sua morte.

Os brasileiros foram condenados por crime de extorsão mediante sequestro, com resultado morte. Eles retornaram ao Brasil poucos dias após o crime e cumpriram prisão preventiva entre 2017 e 2020, com a ação penal já em curso.

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