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Buscas por indigenista e jornalista na Floresta não tem prazo para encerrar, diz delegado

Dom Phillips e Bruno Pereira foram vistos pela última vez na manhã de domingo na reserva indígena do Vale do Javari
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Campanha nas redes pressiona pelas buscas de jornalista e indigenista. Foto: Reprodução

Manaus (AM) – O superintendente da Polícia Federal no Amazonas, delegado Eduardo Fontes disse que as buscas pelo indigenista Bruno Araújo Pereira e do jornalista inglês Dom Phillips seguirão de forma contínua, sem prazo para encerrar, até que se defina por uma suspensão ou mudança de estratégia.

Mais de 250 profissionais de segurança estão sendo empregados na operação, com duas aeronaves, três drones, 16 embarcações e 20 viaturas. As forças de segurança envolvidas na operação de busca deram nesta quarta-feira (8) a primeira entrevista conjunta, na sede da superintendência regional da Polícia Federal (PF), em Manaus, para atualizar informações sobre o caso.

Dom Phillips, que é colaborador do jornal britânico The Guardian, e Bruno Pereira, servidor licenciado da Fundação Nacional do Índio (Funai), foram vistos pela última vez na manhã de domingo (5), na região da reserva indígena do Vale do Javari, a segunda maior do país, com mais de 8,5 milhões de hectares. Eles se deslocavam da comunidade ribeirinha de São Rafael para a cidade de Atalaia do Norte, quando sumiram sem deixar vestígios.

“Desde o primeiro dia do desaparecimento iniciamos diversas incursões com embarcações dos órgãos de segurança aqui presentes”, afirmou o delegado. O comitê de gerenciamento de crise conta com integrantes da PF, Marinha, Exército, Polícias Militar e Civil e Corpo de Bombeiros do Amazonas. A ideia é que, a partir desta quinta-feira (9), atualizações diárias da operação sejam informadas à imprensa.

Mais cedo, nesta quarta-feira, uma decisão da Justiça Federal do Amazonas obrigou o governo federal a disponibilizar helicópteros e a intensificar as buscas pelos desaparecidos. A decisão determinou ainda que o Ministério Público Federal (MPF) e a Defensoria Pública da União (DPU) poderão requisitar apoio diretamente à Polícia Federal (PF), Forças Armadas e outras forças públicas de segurança.

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