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Butantan perde prazo da Anvisa para apresentar dados da CoronaVac

Anvisa e Butantan assinaram um termo de compromisso válido até 31 de março. Ele permite o uso emergencial da CoronaVac até que as dúvidas da Anvisa sejam esclarecidas
Butantan perde prazo da Anvisa para apresentar dados da CoronaVac
Butantan perde prazo da Anvisa para apresentar dados da CoronaVac

Instituto Butantan, responsável pela CoronaVac, e a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) se reuniram nesta segunda-feira (1) para discutir a possibilidade de estender o prazo de envio de informações adicionais sobre a vacina. À agência, técnicos afirmaram que o atraso se deu pela “dificuldade de disponibilidade e importação dos insumos e reagentes necessários para a conclusão dos estudos”.

A CoronaVac recebeu autorização para uso emergencial com a condição de enviar dados adicionais sobre a produção de anticorpos em determinados grupos do estudo. O Butantan não apresentou as informações no prazo, que se encerrou no domingo (28/02).

A agência “solicitou que o Butantan apresente formalmente as justificativas técnicas para a prorrogação”. A diretoria da Anvisa decidirá se concede ou não um novo prazo depois que o instituto protocolar o pedido.

Questionado, o Butantan declarou “está trabalhando para apresentar os dados completos o quanto antes para avaliação da agência”. Não detalhou quanto tempo será necessário para concluir os estudos.

Entenda

Anvisa e Butantan assinaram um termo de compromisso válido até 31 de março. Ele permite o uso emergencial da CoronaVac até que as dúvidas da Anvisa sejam esclarecidas. O limite até o fim deste mês era para que a agência pudesse analisar a documentação enviada, desde que ela fosse entregue no prazo estabelecido até o fim de fevereiro. Esse termo de compromisso, a princípio, só pode ser prorrogado uma vez.

Se as informações não foram consideradas satisfatórias ao final do prazo –seja ele estendido ou não–, é possível que a CoronaVac perca a autorização para uso emergencial.

De toda forma, o uso emergencial é provisório. Exige que os fornecedores se comprometam a obter o registro definitivo –o que não é possível para a CoronaVac sem os dados requisitados pela Anvisa.

O que a Anvisa solicita

A agência solicita o relatório de imunogenicidade: “os estudos de imunogenicidade servem para avaliar a capacidade da vacina de estimular a produção de anticorpos no organismo das pessoas vacinadas durante o estudo, além de verificar por quanto tempo esses anticorpos permanecem ativos”, explica a Anvisa.

Eis o que a agência cobra do Butantan:

  • Avaliação da resposta imunogênica de participantes do estudo clínico de fase 3 (testes em massa) da CoronaVac que desenvolveram covid-19;
  • Avaliação da resposta imunogência de um subgrupo de 10% dos participantes que não desenvolveram a doença nos períodos pré-vacinação, duas semanas  depois da vacinação e 4 semanas depois da vacinação.

Com informações via Poder360
Foto: Divulgação

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