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Taxa de ocupação de UTI cai em hospitais privados do Brasil, diz associação

A taxa de ocupação de leitos de UTI para pacientes com covid-19 em hospitais privados caiu, em média, 13 pontos percentuais nas últimas duas semanas
Taxa de ocupação de UTI cai em hospitais privados do Brasil, diz associação
Taxa de ocupação de UTI cai em hospitais privados do Brasil, diz associação

A taxa de ocupação de leitos de UTI (unidade de terapia intensiva) para pacientes com covid-19 em hospitais privados caiu, em média, 13 pontos percentuais nas últimas duas semanas. Passou de 98% para 85%. As instituições já começaram a retomar as cirurgias eletivas suspensas no período de maior sobrecarga.

Esses dados são da Anahp (Associação Nacional de Hospitais Privados) e vêm de 56 hospitais de excelência de todo o país.

Os hospitais privados da região Sul têm a menor taxa de ocupação das UTIs, com 80,4%. Os do Sudeste têm a maior, 87,3%. As outras regiões, Norte, Nordeste e Centro-Oeste estão com 84% dos leitos ocupados.

Segundo Antônio Brito, diretor executivo da Anahp, a queda é um fenômeno nacional. Diz que os principais reflexos da redução podem ser observados na fila de pacientes que existia fora dos hospitais à espera de um leito de UTI.

O Hospital Israelita Albert Einstein, de São Paulo, retomou nesta semana os procedimentos eletivos. O centro cirúrgico do 5º andar, o maior da instituição, tinha sido transformado em UTI e semi-intensiva para pacientes com covid-19, mas agora voltou à sua finalidade anterior.

O presidente do hospital, Sidney Klajner, diz que houve queda repentina seguida de estabilidade no número de novas internações por covid-19 e altas nos últimos 3 dias. Na 3ª feira (13.abr), por exemplo, houve 11 altas e 10 admissões. O Einstein tinha na 4ª feira (14.abr), 158 pacientes internados com covid-19.

Já no Hospital do Servidor Público Estadual, até o fim de março eram admitidos na UTI de 8 a 10 pacientes com covid-19 por dia. Na 4ª feira (14.abr), foram 2. No pronto-socorro para covid-19, eram atendidos 220 pacientes. O número agora caiu para 90.

Mesmo com a queda de novas internações a crise de saúde em vários Estados pelo desabastecimento do “kit intubação” e de oxigênio continua porque ainda há muitos pacientes internados em estado crítico.

A falta do kit levou a restrições de atendimento em Minas Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro. O Ministério da Saúde efetivou só 17% das compras planejadas dos medicamentos para os kits.

Com informações via Poder360
Foto: Divulgação

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