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Câmara aprova suspensão do Profut; projeto vai à sanção

O projeto prevê que os clubes devem usar esse dinheiro, referente aos pagamentos que não serão efetuados, para manter os pagamentos de empregados que recebam remuneração de até R$ 12,2 mil.
38ª Sessão Deliberativa (17ª Sessão Remota) da 2ª Sessão Legislativa Ordinária da 56ª Legislatura. Ordem do dia. Nesta terça-feira (28), em sessão virtual, os senadores votam as mudanças da Câmara à medida provisória apelidada de “A Hora do Turismo”. A MPV 907/2019 reformula a Embratur, transformando-a numa agência de serviço social autônomo, assim como os integrantes do Sistema S (Senai, Sebrai, Senac, Sesc, etc). A Câmara incluiu no texto a possibilidade de a Embratur contribuir na logística de repatriação de brasileiros que não conseguem voltar ao país por causa da pandemia da covid-19. A sessão é realizada na sala da Secretaria de Tecnologia da Informação do Senado Federal (Prodasen) e conduzida pelo presidente da Casa, que conta com a contribuição dos senadores que estiverem participando remotamente. Tela exibe senador Izalci Lucas (PSDB-DF) em acesso remoto. Participam: 2º suplente de secretário da Mesa Diretora do Senado Federal, senador Weverton (PDT-MA); presidente do Senado Federal, senador Davi Alcolumbre (DEM-AP). Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado

A Câmara dos Deputados aprovou hoje (16) a suspensão da cobrança do Programa de Modernização da Gestão e de Responsabilidade Fiscal do Futebol Brasileiro (Profut) durante a pandemia de covid-19. Com isso, clubes de futebol não precisam pagar, enquanto durar a pandemia, as parcelas do programa. O texto segue para sanção presidencial.

O projeto prevê que os clubes devem usar esse dinheiro, referente aos pagamentos que não serão efetuados, para manter os pagamentos de empregados que recebam remuneração de até R$ 12,2 mil. Os valores das parcelas suspensas sofrerão incidência de juros. Segundo o autor do projeto, deputado Hélio Leite (DEM-PA), medidas de isolamento social causam perda de arrecadação para os clubes de futebol e colocam em risco compromissos financeiros com a União.

“O time de futebol que vivia das rendas dos jogos não arrecada mais porque a torcida está proibida de entrar no estado. Suas arrecadações foram lá no chão e agora suspendemos a cobrança do Profut nesse período da pandemia. Nada mais justo para essa indústria que movimenta tanto recurso e gera tanto emprego no país”, disse o relator do projeto na Câmara, Marcelo Aro (PP-MG).

O projeto voltou à Câmara após ter passado pelo Senado, em setembro, e recebido emendas. As alterações dos senadores foram rejeitadas e o projeto, que era originário da Câmara, aprovado em definitivo. Entre as emendas rejeitadas está a assistência a ex-atletas em formação. O Senado havia determinado que os clubes deveriam manter o mesmo quadro de funcionários para ter a cobrança suspensa. Os deputados também retiraram essa emenda dos senadores.

Profut

O programa, criado em 2015, renegociou débitos dos times com a Receita Federal, a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN), o Banco Central e o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). À época, a dívida estimada dos grandes clubes passava de R$ 5 bilhões. O Profut também institui regras de governança nas entidades.

Com informações da Agência Brasil.

Foto: Divulgação

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