[views count="1" print="0"]

Cármen Lúcia volta ao TSE nesta terça-feira (4), após sete anos

Cármen Lúcia foi a primeira ministra mulher a presidir a Justiça Eleitoral no país
Cármen Lúcia retorna ao TSE
Cármen Lúcia retorna ao TSE

A ministra Cármen Lúcia retorna ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) como substituta, nesta terça-feira (4), após sete anos de sua saída, onde entrou para a história, como a primeira mulher a presidir a Justiça Eleitoral. A posse iniciará às 18h30, antes da sessão plenária que ocorre em formato virtual, por conta da pandemia causada pelo coronavírus (Covid-19).

A eleição de Cármen aconteceu no último dia 24 de julho, pelo Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF). A vaga estava aberta desde a ascensão do ministro Alexandre de Moraes como membro efetivo do TSE.

Desde 2006, Cármen Lúcia integra a Suprema Corte, sendo a segunda mulher a alcançar tal posto, assumindo a vaga deixada pelo ministro Nelson Jobim. Ela foi presidente do TSE de abril de 2012 a novembro de 2013 e comandou o STF de setembro de 2016 a setembro de 2018.

Biografia

Mineira da cidade de Montes Claros, Cármen Lúcia Antunes Rocha se dedicou à carreira jurídica e se formou em Direito pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG). É mestre em Direito Constitucional pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), especialista em Direito de Empresa pela Fundação Dom Cabral e ainda doutora em Direito de Estado pela Universidade de São Paulo. Atuou como advogada, foi procuradora do Estado e professora da PUC de Minas Gerais por mais de 20 anos, onde também coordenou o Núcleo de Direito Constitucional.

A ministra Cármen Lúcia fala fluentemente outros cinco idiomas: inglês, francês, italiano, alemão e espanhol. Ela é autora de extensa produção intelectual jurídica, tendo escrito sete livros e mais de 70 artigos em publicações especializadas. Foi também coordenadora de outras quatro obras e colaborou com diversos trabalhos coletivos que versam sobre o Direito.

Com informações TSE

Leia mais: Maia diz que Bolsonaro não cometeu crimes para sofrer impeachment

Sem impeachment

Em entrevista concedida ao programa “Roda Viva” nesta segunda-feira (3), o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse que não ver motivos para prosseguir com os pedidos de impeachment, que estão sobre sua mesa, para a cassação do presidente da República, Jair Messias Bolsonaro (sem partido).

Mesmo assumindo que Bolsonaro “cometeu erros” minimizando a perda das quase cem mil vidas perdidas durante a pandemia provocada pelo novo coronavírus, Maia disse que nenhuma das ações do presidente pode levar a um impeachment.

“Acho que o presidente errou ao minimizar o impacto da pandemia, a questão da perda de vidas, vamos chegar aí a cem mil vidas perdidas. Acho que ele criou um falso conflito”, disse.

Tags:
Compartilhar Post:
Especial Publicitário
plugins premium WordPress