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Centec oferta apoio psicológico a estudantes, professores e colaboradores

A professora Nathalia Flores, coordenadora de projetos do Centec, informou que o objetivo é oferecer ajuda durante o momento de pandemia da Covid-19.
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Foto: Reprodução/Freepik

A nova realidade trazida pela pandemia de Covid-19 tem obrigado estudantes, professores e colaboradores em geral das escolas a conviverem com situações para as quais não estavam preparados. Mudanças no modo de estudar, trabalhar e interagir geram dúvidas, incertezas e inquietações que abalam não somente o lado social e econômico das pessoas, mas, principalmente, o emocional. Atento a esses impactos, o Centro de Ensino Técnico (Centec) passa a disponibilizar aos seus vários públicos apoio psicológico gratuito, por meio de atendimento telefônico e virtual.

‘Vamos conversar’ é o nome do projeto de assistência emocional que conta com a colaboração voluntária de psicólogos que se revezarão no serviço, disponível às quintas e sextas, de 8h às 12h, e de segunda a sexta, de 13h às 17h. “Os interessados poderão agendar via WhatsApp e acertar com o profissional a melhor forma de atendimento, que pode ser por telefone ou vídeo-chamada. Cada sessão terá duração de até 30 minutos”, informa a coordenadora de projetos do Centec, professora Nathalia Flores.

Na avaliação dela, todas as categorias profissionais, bem como estudantes e a sociedade em geral estão bastante impactados com os efeitos da pandemia, e é preciso buscar alternativas para aliviar essas tensões. “Nós vimemos uma situação atípica, nunca passamos por isso, então ainda estamos aprendendo a lidar, e o ‘novo’ sempre causa algum tipo de receio, resistência… Nesse contexto, temos percebido tanto o nosso corpo técnico quanto os alunos com muita ansiedade, pois tudo é incerto”, comenta a coordenadora, acrescentando que o próprio novo formato de ensino-aprendizagem, por meio de aulas online, causa certa
insegurança.

“É na intenção de minimizar todos esses impactos que a escola está desenvolvendo esse projeto de assistência emocional em parceria com psicólogos voluntários. A ideia é possibilitar uma forma de alívio às sobrecargas e tensões por meio de um aconselhamento mais técnico para lidar com tudo isso”.

Adaptação e aceitação

A professora e psicóloga clínica Geisa Lima, uma das voluntárias no ‘Vamos conversar’, reforça a importância do projeto nesse momento de adaptação à nova realidade, e cita que, especialmente entre os alunos, esse processo é bastante delicado, pois têm muita dificuldade de aceitação ao ‘novo’.

“O maior problema é a ansiedade, pois querem que isso passe logo para voltar à vida de antes. Então, o pensamento deles não está no presente, mas no futuro, porém, essa pandemia não tem prazo para acabar e precisamos nos adaptar para conviver com ela”, orienta a profissional.

Já a psicóloga clínica e docente Cyntia Montenegro, também voluntária no projeto, avalia que o problema acontece devido a muitos não estarem trabalhando ativamente, ou porque perderam alguém próximo para a doença, o que tem gerado ansiedade, insônia, angústia e medo. “Nossa proposta é fazer uma escuta ativa, em que a pessoa terá a oportunidade de conversar um pouco sobre suas angústias e preocupações”, explica.

Também há pessoas que estão tendo conflitos pessoais pelo simples fato de estarem convivendo mais com a família. “Algumas usavam a escola ou o trabalho para fugir das problemáticas familiares, entretanto, ficando mais tempo em casa, os conflitos acabam se
agravando”, diz Geisa Lima, lembrando que o projeto não tem a pretensão de ‘tratar’ ninguém, e sim tentar minimizar os sofrimentos psicológicos relativos à quarentena.

Com relação aos professores, Geisa Lima ressalta que o maior receio entre eles é a ‘nova didática’, pois o ensino online é bem diferente da sala de aula, além da falta de intimidade de alguns docentes com as novas ferramentas tecnológicas.

“Aproveitar o tempo para ter uma melhor qualidade de convívio familiar, reciclar conhecimentos e buscar soluções para o desenvolvimento pessoal, emocional e profissional é a melhor forma de passar por isso”.

Com informações da Assessoria

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