Paraná – Uma tragédia aconteceu na madrugada deste sexta-feira (15) nas cidades de Céu Azul e Toledo, ambas localizadas na região Oeste do Paraná, quando um policial militar identificado como Fabiano Junior Garcia, lotado no 19º Batalhão da Polícia Militar (BPM) matou 8 pessoas, incluindo vários familiares, e tirou a própria vida.
O policial militar teria trabalhado normalmente durante o plantão que antecedeu a chacina, e após sair do serviço, por volta das 19h foi para casa, onde matou a esposa e a enteada, de 12 anos, após isso, ele foi até a casa da mãe, onde a matou com facadas e depois acabou matando seu irmão, a tiros.
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Ainda segundo informações da PM-PR o soldado em seguida se dirigiu até Céu Azul, onde matou dois filhos que moravam com a avó materna. As crianças tinham 9 e 4 anos.
Após matar seus filhos, o soldado retornou para a cidade de Toledo, onde acabou matando mais duas pessoas, de 17 e 19 anos, que estavam apenas passando pela região. Após a chacina, o soldado da Policia Militar do Paraná, se matou com um disparo de arma de fogo.
As vitimas foram todas identificadas, e são elas:
- Kassiele Moreira Mendes Garcia, esposa, de 28 anos
- Miguel Augusto da Silva Garcia, filho, de 4 anos
- Kamili Rafaela da Silva Garcia, filha, de 9 anos
- Amanda Mendes Garcia, enteada, de 12 anos
- Irene Garcia, mãe, de 78 anos
- Claudiomiro Garcia, irmão, de 50 anos
- Kaio Felipe Siqueira da Silva, desconhecido do PM, 17 anos
- Luiz Carlos Becker, desconhecido do PM, 19 anos
O comandante-geral da Polícia Militar, Coronel Hudson Leôncio Teixeira, em entrevista ao portal G1, disse que tentaram localizá-lo, e que reforço foi mandado para o local. O comandante-geral também informou que conforme relato dos colegas de profissão do soldado, o mesmo estava em processo de separação, mas que o fato pegou todos de surpresa.
“Não tinha nada que desabonasse a conduta do soldado Fabiano. Não tinha nada, era um excelente profissional. Causou estranheza, surpresa e decepção para todos nós essa situação. Está sendo aberto inquérito policial militar pra apurar o fato. Está sendo dado todo suporte psicológico pra família frente a essa situação”, afirmou o comandante-geral.
A arma utilizada nas mortes era de propriedade Polícia Militar do Paraná e a Polícia Civil vai investigar a motivação das mortes.
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