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Com acordo de pesca, Sema quer reduzir conflitos entre municípios

Moradores de sete comunidades de dois municípios serão ouvidos para a implementação do acordo
Acordos de pesca atuam nas ações de recuperação e ordenamento pesqueiro no estado - Foto: Aguilar Abecassis/Sema
Acordos de pesca possibilitam ações de recuperação e ordenamento pesqueiro no estado - Foto: Aguilar Abecassis/Sema

Acordos pretendem reduzir conflitos relacionados a recursos pesqueiros nos municípios de Barcelos e Santa Isabel do Rio Negro (a 339 e 630 quilômetros de Manaus, respectivamente). As Assembleias Intercomunitárias para a construção do novo Acordo de Pesca do Rio Negro realizado pela Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema) que começa nesta quarta-feira (27).

Os acordos de pesca atuam nas ações de recuperação e ordenamento pesqueiro no estado. Sua implementação ocorre nas Unidades de Conservação (UC), gerenciadas pela Sema, e em áreas do estado onde existem conflitos entre os pescadores. As comunidades que serão contempladas com o novo acordo são: São Roque, Cauburis, Ponta da Terra, Canafé, Campina, São Luiz e Romão. A ação acontece com o apoio da Secretaria de Estado da Produção Rural (Sepror) e Instituto de Desenvolvimento Agropecuário do Estado do Amazonas (Idam).

Segundo o secretário de Estado do Meio Ambiente, Eduardo Taveira, moradores desses setes ambientes aquáticos serão ouvidos para a implementação do novo acordo de pesca na região. “A bacia hidrográfica do Rio Negro apresenta uma grande diversidade de paisagens, ecossistemas e possibilidades de uso. Diante disso, a iniciativa do Governo do Amazonas tem como objetivo ouvir os comunitários para construir as regras de uso e ordenamento, de acordo com as necessidades de cada comunidade”, disse. 

Khimberlly Sena, técnica do Departamento de Mudanças Climáticas e Gestão de Unidades de Conservação (Demuc) da Sema, diz que a presença da equipe em campo é fundamental para a boa execução da política pública. “Quando estamos em campo conseguimos ver o passo a passo dessa construção e, como isso, toda a política vai se refletir nas comunidades, pois esse é o nosso intuito, proteger os direitos dessas populações criando esses acordos de pescas”, disse. 

As atividades de ordenamento pesqueiro do Rio Negro recebem o apoio financeiro do Projeto Paisagem Sustentáveis da Amazônia, financiado pela Global Environment Facility (GEF), tendo o Banco Mundial como agência implementadora. No Brasil, o Ministério do Meio Ambiente (MMA), por meio da Secretaria de Biodiversidade (Sbio), é a instituição coordenadora do projeto, responsável pela supervisão, articulação institucional e monitoramento da implementação.

Foto: Divulgação/Sema

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