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26 abril 2024

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‘Construção do puxadinho é imoral e ilegal’, afirmam vereadores da CMM

Os vereadores Rodrigo Guedes (PSC) e Amom Mandel (sem partido) convocaram a imprensa para falar sobre a construção do anexo da CMM
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Na manhã desta quinta-feira (16), os vereadores Rodrigo Guedes (PSC) e Amom Mandel (sem partido) convocaram uma coletiva de imprensa para falar sobre a ação feita contra a construção do prédio anexo na Câmara Municipal de Manaus (CMM). A coletiva foi realizada na sala de cinema da CMM.

“Nós agradecemos a participação de todos vocês. Hoje nós estaremos protocolando a ação popular e judicial para que possamos impedir a construção do prédio em anexo da Câmara Municipal de Manaus no valor de R$ 32 milhões”, anunciou Guedes.

Nas últimas semanas, Guedes tem se tornado voz ativa contra a construção do prédio em anexo (puxadinho). Para o vereador, o recurso público que seria destinado para a construção do prédio, poderia ser realocado para outros fins, como o pagamento das indenizações dos ex-servidores da Casa ou do Auxílio Manauara.

“A obra é indevida, o dinheiro poderia ser investido de outra forma para o cidadão manauara (…) Por isso nossa ação está sendo embasada em várias vertentes juridícas, técnicas e morais, para que a gente possa desmonstrar de uma forma inequívoca que essa obra não pode acontencer”, apontou o vereador Rodrigo Guedes.

Amom Mandel

Após empatizar com as críticas feitas pelo vereador Guedes, o vereador Amom Mandel (sem partido) também se apresentou como oposição a construção do novo anexo.

“Nós vamos mover quantas ações forem necessárias na Justiça para impedir que o dinheiro público seja usado de maneira indevida”, afirmou Amom.

Em seguida, o vereador declarou que analisou previamente o edital de construção do “puxadinho” e que encontrou falhas técnicas na construção do “puxadinho”.

“Em uma análise preliminar do edital para construção do anexo da CMM que tomamos com 4 engenheiros, detectamos inconsistência no projeto básico. As inconsistências no projeto básico nos leva a crer que o dinheiro público está e será mal utilizado, mas também que na fundamentação do edital em si ser falho”, frisou o vereador.

Amom afirmou também que a construção do prédio em anexo da Câmara Municipal de Manaus é imoral e ilegal.

“Serão 51 gabinetes no puxadinho, Manaus só terá 51 vereadores quando atingir uma população entre 6 e 7 milhões habitantes. E segundo o IBGE, nem 2060 a nossa cidade não terá essa população. Portanto, esse edital é imoral e ilegal. Nós vamos provar com as nossas ações e eu estou do lado do vereador Rodrigo Guedes para provar isso”, completou Amom.

Confira a live completa

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