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Hoje completa uma semana que o pequeno Erlon Gabriel Dias de Costa, de apenas 02 anos de idade, desapareceu em frente da sua residência localizada na rua 07, comunidade União da Vitória, bairro Tarumã-Açú, zona Oeste de Manaus.
O caso mobilizou a capital amazonense, a polícia e os familiares do garoto continuam trabalho de buscas, mas até o momento ele não foi encontrado.
A delegada Joyce Coelho, titular da Delegacia Especializada em Proteção à Criança e Ao Adolescente (Depca), vem trabalhando nas buscas por Erlon.
No entanto, segundo a delegada, não há indícios que o menino foi vítima de sequestro.
“Não conseguimos identificar se realmente houve um sequestro, não há nenhum indício nessa linha de investigação. Até o momento não teve nenhum Boletim de Ocorrência (B.O) registrado e as pessoas compartilharam nas redes sociais que o menino foi sequestrado. É um crime grave”, falou Joyce.
A mãe de Erlon disse estava cozinhando quando se deparou com o menino sendo levado por homens não identificados dentro de um veículo na frente de sua residência.
Na última quarta-feira (12) um adolescente de 17 anos, apontado pela polícia como padrasto da vítima, afirmou em depoimento que saiu com a mãe de Erlon no dia do desaparecimento.
Segundo ele, a criança ficou na responsabilidade da irmã, uma menina de 12 anos, contrariando a versão dada pela mãe de Erlon.
Pressão
A garota de 12 anos prestou depoimento na polícia sobre o desaparecimento de Erlon. Segundo a delegada Joyce Coelho, a menina foi a primeira que foi procurar o menino e que está muito abalada.
“Quando percebeu que Erlon desapareceu foi a primeira pessoa a procurar o menino na rua. Ela está muito abalada não pode mais ser pressionada. Acreditamos que está se sentindo culpada porque não estava brincando com o menino naquele momento”, explicou.
Histórico policial
O jovem de 17 anos apontado como padrasto de Erlon Gabriel já tem passagens pela polícia, ele é acusado de um latrocínio que aconteceu em 2018 e participar de um assalto a motorista de aplicativo.
A delegada informou que não há uma investigação que coloque a família na condição de culpada pelo sumiço de Erlon.
“A gente que as pessoas tenham empatia, a polícia não divulgou diretamente nenhum envolvimento da família no crime até porque não tem nenhuma linha de investigação culpando os familiares”, disse.
Informações não batem
A equipe de investigação da Depca encontra dificuldades para descobrir o paradeiro de Erlon, isso porque as informações fornecidas à polícia não batem uma com a outra.
Segundo Joyce, “a rua que eles moram não tem como entrar ou sair rapidamente, os carros saem de ré”. Além disso, não há certeza no horário em que a criança sumiu
Contato
Quem souber o paradeiro da criança ligar para os números (92) 99609-1361 ou para o disque 181/191, a sua identidade será mantida em sigilo.
Por João Paulo Castro com informações de Carol Dias