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Contradições em depoimentos atrapalham as buscas por Erlon Gabriel

Erlon Gabriel desapareceu no dia 06 de fevereiro na frente da residência onde morava na comunidade União da Vitória, zona Oeste de Manaus.
contradições erlon gabriel
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Foto: Reprodução

Hoje completa uma semana que o pequeno Erlon Gabriel Dias de Costa, de apenas 02 anos de idade, desapareceu em frente da sua residência localizada na rua 07, comunidade União da Vitória, bairro Tarumã-Açú, zona Oeste de Manaus.

O caso mobilizou a capital amazonense, a polícia e os familiares do garoto continuam trabalho de buscas, mas até o momento ele não foi encontrado.

A delegada Joyce Coelho, titular da Delegacia Especializada em Proteção à Criança e Ao Adolescente (Depca), vem trabalhando nas buscas por Erlon.

No entanto, segundo a delegada, não há indícios que o menino foi vítima de sequestro.

“Não conseguimos identificar se realmente houve um sequestro, não há nenhum indício nessa linha de investigação. Até o momento não teve nenhum Boletim de Ocorrência (B.O) registrado e as pessoas compartilharam nas redes sociais que o menino foi sequestrado. É um crime grave”, falou Joyce.

A mãe de Erlon disse estava cozinhando quando se deparou com o menino sendo levado por homens não identificados dentro de um veículo na frente de sua residência.

Na última quarta-feira (12) um adolescente de 17 anos, apontado pela polícia como padrasto da vítima, afirmou em depoimento que saiu com a mãe de Erlon no dia do desaparecimento.

Segundo ele, a criança ficou na responsabilidade da irmã, uma menina de 12 anos, contrariando a versão dada pela mãe de Erlon.

Pressão

A garota de 12 anos prestou depoimento na polícia sobre o desaparecimento de Erlon. Segundo a delegada Joyce Coelho, a menina foi a primeira que foi procurar o menino e que está muito abalada.

“Quando percebeu que Erlon desapareceu foi a primeira pessoa a procurar o menino na rua. Ela está muito abalada não pode mais ser pressionada. Acreditamos que está se sentindo culpada porque não estava brincando com o menino naquele momento”, explicou.

Histórico policial

O jovem de 17 anos apontado como padrasto de Erlon Gabriel já tem passagens pela polícia, ele é acusado de um latrocínio que aconteceu em 2018 e participar de um assalto a motorista de aplicativo.

A delegada informou que não há uma investigação que coloque a família na condição de culpada pelo sumiço de Erlon.

“A gente que as pessoas tenham empatia, a polícia não divulgou diretamente nenhum envolvimento da família no crime até porque não tem nenhuma linha de investigação culpando os familiares”, disse.

Informações não batem

A equipe de investigação da Depca encontra dificuldades para descobrir o paradeiro de Erlon, isso porque as informações fornecidas à polícia não batem uma com a outra.

Segundo Joyce, “a rua que eles moram não tem como entrar ou sair rapidamente, os carros saem de ré”. Além disso, não há certeza no horário em que a criança sumiu

Contato

Quem souber o paradeiro da criança ligar para os números (92) 99609-1361 ou para o disque 181/191, a sua identidade será mantida em sigilo.

Por João Paulo Castro com informações de Carol Dias

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