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Coordenador é indiciado após aluna ter 60% do corpo queimado

Polícia Civil de Goiás (PCGO) conclui nesta sexta-feira (13/5) o inquérito sobre o caso da estudante que teve 60% do corpo queimado durante um experimento escolar em Anápolis, a cerca de 55 km da capital goiana. Um coordenador foi indiciado, já que, no entendimento da corporação, ele não providenciou condições de vigilância e nem impediu o experimento.

De acordo com a PCGO, um estudante também deve responder por ato infracional possivelmente análogo ao crime de incêndio culposo. Com a conclusão da investigação, o coordenador deverá responder por abandono de incapaz, qualificado pelo resultado mais gravoso, de lesão grave/gravíssima.

Fogo invisível

A estudante Annelise Lopes Andrade, de 16 anos, sofreu o acidente em 30/11/2021. Ela e mais três colegas se reuniram em uma sala do Colégio Heli Alves, onde estuda, para fazer o experimento chamado de “fogo invisível“, segundo a mãe.

À época do acidente, o coordenador do colégio informou que os alunos do 2º ano do ensino médio estavam com aulas remotas e pediram para ir à escola para gravar o experimento de física e química. Segundo ele, os estudantes foram autorizados a usar uma sala para gravação, mas, conforme acrescentou, não avisaram que usariam álcool e nenhum professor ou monitor acompanhou a situação.

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