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Crivella é denunciado junto do marqueteiro da campanha de Paes

Além disso, o publicitário Marcello Faulhaber, que atuou na campanha de Eduardo Paes deste ano, e há quatro anos trabalhou para Crivella, também foi denunciado
Crivella
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O prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella (Republicanos), foi denunciado pelo MP-RJ (Ministério Público do Rio de Janeiro) ao TJ-RJ (Tribunal de Justiça do Rio) com outras 25 pessoas. Outras 19 pessoas estão na lista.

Com a prisão do prefeito, quem assume o comando da cidade é o presidente da Câmara de Vereadores, Jorge Felippe (DEM). O vice-prefeito Fernando McDowell, morreu em maio de 2018.

Entre os denunciados estão o empresário Rafael Alves e o seu irmão, Marcelo Alves, que é ex-secretário da Riotur. O ex-senador Eduardo Lopes (Republicanos), o doleiro Sérgio Mizrahy e Mauro Macedo também estão na lista.

Além disso, o publicitário Marcello Faulhaber, que atuou na campanha de Eduardo Paes deste ano, e há quatro anos trabalhou para Crivella, também foi denunciado. Procurado pela reportagem para comentar a denúncia de Faulhaber, Eduardo Paes disse que “ele foi um prestador de serviço na campanha”. “Só isso”, finalizou.

Eles foram acusados pelos crimes de organização criminosa, lavagem de dinheiro, corrupção passiva e corrupção ativa. Crivella foi preso na manhã de hoje em uma operação conjunta do MP e da Polícia Civil.

A ação que levou à prisão de Crivella é um desdobramento da Operação Hades, deflagrada em março, que investiga um suposto esquema de pagamentos de propina para a liberação de contratos da Prefeitura do Rio, chamado de “QG da Propina”. No total, a polícia tenta cumprir sete mandados de prisão.

Mais cedo, ao chegar à Delegacia Fazendária, na Cidade da Polícia, onde presta depoimento, Crivella falou rapidamente com os jornalistas. “Fui o prefeito que mais combateu a corrupção na Prefeitura do Rio de Janeiro”, declarou, dizendo ainda que agora espera “justiça”.

Crivella disputou a reeleição em novembro, mas foi derrotado por Eduardo Paes no segundo turno. Ele era apoiado pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido). Seu mandato termina em nove dias, em 31 de dezembro.

Às 15h, ele e os demais presos na operação de hoje participarão de uma audiência de custódia —com isso, será avaliada a necessidade de manutenção da prisão.

Com informações UOL

Leia mais: Prefeito do Rio, Marcelo Crivella é preso em operação da polícia e do MPRJ

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