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Dados sobre a Covid-19 serão explicados, afirma Bolsonaro

"Tudo o que foi falado nos últimos dias será explicado e tenho certeza que a população adotará como precisa essa contagem dos números sobre o coronavírus", afirmou Bolsonaro.
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Durante a realização da 34ª Reunião do Conselho de Governo ao lado de ministros, na manhã desta terça-feira (9), o presidente Jair Messias Bolsonaro que a mudança na divulgação dos dados sobre o coronavírus feita pelo Ministério da Saúde (MS) serão explicados.

O presidente disse que a população vai considerar os dados divulgados pelo MS como corretos. “Tudo o que foi falado nos últimos dias será explicado e tenho certeza que a população adotará como precisa essa contagem dos números sobre o coronavírus”, afirmou.

Ainda na reunião o presidente desejou “boa sorte” ao ministro interino, Eduardo Pazuello, que vai falar sobre o assunto nesta tarde.

O ministro do Supremo Tribunal Federal (TSF), Alexandre de Morais, determinou na noite desta segunda-feira (8), um prazo de 48h para que o Governo Federal desses as explicações sobre a mudança na informação dos dados.

Ainda durante o seu pronunciamento na reunião com os ministros, Bolsonaro falou sobre a Organização Mundial da Saúde (OMS) e disse que as posições tomadas pela organização tem sido “antagônicas”, citando o exemplo da hofroxicloroquina.

De acordo com o presidente, os testes com o medicamento continuam acontecendo no Brasil e, mesmo que não haja comprovação científica do uso do remédio no tratamento da covid, diz que relatos de médicos e infectados apontam a eficácia.

Bolsonaro destacou ainda, a notícia dada pela chefe da unidade de doenças emergentes da OMS, Maria Van Kerkhove, que classificou como extramemente “rara” a propagação do novo coronavírus por meio de pacientes assintomáticos, e disse que isso pode facilitar a retomada da economia. “Isso pode sinalizar uma abertura mais rápida do comércio e a extinção das medidas restritivas”, afirmou.

O presidente também voltou a falar que as normas de isolamento social foram determinadas por prefeitos e governadores por decisão do STF (Supremo Tribunal Federal) que garantiu autonomia a eles. 

Leia mais: Celso de Mello prorroga por mais 30 dias inquérito sobre interferência de Bolsonaro na PF

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