Nos setores mais afetados pela crise, a troca do ministro foi bem recebida. Manoel Linhares, presidente da Abih (associação da indústria de hotéis), diz que faltava sintonia entre Mandetta e Bolsonaro.
Ele espera que um novo modelo de isolamento, só com pessoas do grupo de risco, seja analisado para retomar as atividades aos poucos. “Estava ficando sufocante. Sendo otimista, a hotelaria vai demorar três anos para voltar [ao desempenho de antes da pandemia]”, afirma Linhares.
Paulo Solmucci, presidente da Abrasel (associação de bares e restaurantes), afirma que a dissonância entre presidente e ex-ministro causou incerteza no setor privado. “O que está matando o empresariado é não saber o que fazer porque tem dois discursos”, diz. Segundo ele, sob o ponto de vista de gestão, Mandetta perdeu valor.
Folha