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Denúncia: Sargento da PM alega que foi agredido por mulher mas ela nega acusações

O caso foi encaminhado para o 6° Distrito Integrado de Polícia (DIP). Entenda.
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Foto: Reprodução/Portal Tucumã

Odair Rosal, terceiro sargento reserva da Polícia Militar do Amazonas, alega que foi agredido por uma mulher identificada apenas como Raquel nas proximidades de uma residência localizada na rua Polo Sul, bairro Nova Cidade, Zona Norte de Manaus, na tarde desta quarta-feira (18).

Ele afirma que Raquel é vendedora de drogas e tentou induzir sua filha, que tem 16 anos, para que atue no ramo, mas a jovem negou. A partir desse momento, Raquel começou a perseguir os familiares do policial.

“A Raquel me ameaçou dizendo para ir embora da minha casa porque não gosta de policial. Ela agrediu minha esposa. Liguei para o 15° DIP, mas ninguém deu coberta, eles demoram para chegar. A comunidade está saturada dela, pois é festa de noite e tudo que vocês possam imaginar”, disse.

Odair afirma que o marido de Raquel foi morto enquanto trabalhava, ele era motorista de aplicativo e foi vítima do tráfico de drogas.

O policial diz ser ameaçado de morte por parte da mulher. “Ela já me ameaçou várias vezes, me agrediu, me pegou pela tocaia. Se eu não me mudar, ela vai me matar. A Raquel é acostumada a fazer assaltos e vender drogas”, comentou.

Ele solicitou apoio do secretário de Segurança do Amazonas, Louismar Bonates, para investigar o caso. Odair registrou a ocorrência no 6° Distrito Integrado de Polícia (DIP) e cobrou esclarecimentos.

Outra versão

Diante da enorme repercussão, Raquel se dirigiu ao 6º DIP para dizer a sua versão sobre o ocorrido. Ela apresentou um Boletim de Ocorrência (B.O) e falou que Odair quer se fazer de vítima.

“Ele é acostumado agredir a esposa dele, no dia que começou a confusão, acolhi ela na minha casa, e começou a me xingar com palavras de baixo calão e me agrediu. Ele quer se fazer de vítima, tenho vários boletins registrados e um CD mostrando dando tiros para cima e falando palavras obscenas”, contou.

Raquel afirmou que reagiu contra a ação de Odair, ela alegou que o sargento tem uma dívida de R$ 12 mil e disse que não possui nenhum ligamento com o tráfico de drogas no local. A mulher desmentiu que faz festas de madrugada e ele acumula denúncias na Corregedoria da Polícia Militar desde 2016.

“Me considero inocente de tudo isso, se vocês quiserem, podem puxar minha vida todinha. Quero ver ele provar que tenho envolvimento com o tráfico de drogas. Eu sou do Amapá, vim para Manaus trabalhar, estou vivendo de doações com os meus filhos”, contou.

A mulher desmentiu a informação que ameaçou o sargento de morte, segundo ela, o próprio sargento faz ameaças contra sua filha. “Ele chama minha filha de putinha e vive mostrando a arma para ela”, disse.

Por João Paulo Castro com informações de Davi Souza

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