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Deputados interessados no lugar de Maia comemoram resultado do STF

Rodrigo Maia (DEM-RJ) não poderá se reeleger presidente da Câmara dos Deputados novamente. Pelo menos, não em fevereiro do próximo ano
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Após decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a não reeleição dos presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado, Rodrigo Maia (DEM/RJ) e David Alcolumbre (DEM/AP), na noite deste domingo (6), deputados que concorrerão a eleição da Câmara comentaram decisão do Supremo.

Candidatos à cadeira de Maia saíram em defesa da decisão do STF da noite deste domingo. O deputado Fábio Ramalho (MDB-MG) acredita que consegue reunir apoio de pessoas da direita, esquerda e do centro. Ele não recusa o debate de convocar nova Constituinte para reformular algumas regras do texto. Mas, conclui, que as atuais foram respeitadas pelo STF nesta noite.

“O resultado demonstra que gente tem que respeitar o que está escrito na Constituição. O meu entendimento é que a Constituição é clara e bem escrita. Se é para mudar qualquer artigo, tem que fazer uma emenda constitucional. Se for para mudar a Constituição toda, se ela estiver inadequada, somente se convocar uma constituinte. A Constituição precisa de mais trabalho e bondade, como uma cláusula pétrea”, afirmou.

Fabinho, como é conhecido no parlamento, costuma oferecer almoços e jantares regados a comida mineira, o que garante conquistar ao menos o estômago dos nobres colegas.

Candidato a candidato do grupo de Rodrigo Maia, o vice presidente da Câmara, Marcos Pereira, se manifestou poucos minutos após a decisão sair. “O STF agiu com responsabilidade ao recusar a tese casuística de reeleição no Parlamento. O § 4º do art. 57 da CF é absolutamente claro no seu teor, não cabendo interpretação diferente. Mudanças na CF devem ser promovidas dentro do Congresso Nacional, o locus adequado para isso”, afirmou em suas redes sociais.

Integram a lista de virtuais candidatos à presidência da Câmara, que agora poderão se assumir, se houver consenso em seus grupos: Baleia Rossi (MDB), Luciano Bivar (PSL), Agnaldo Ribeiro (PP), Elmar Nascimento (DEM) e Arthur Lira (PP) – sendo este último carimbado como o nome do Planalto.

Rodrigo Maia (DEM-RJ) não poderá se reeleger presidente da Câmara dos Deputados novamente. Pelo menos, não em fevereiro do próximo ano.

Senado

Agora, no Senado, ninguém esperava uma eleição sem Davi Alcolumbre. Mas também não há surpresas quanto às principais forças que devem agora se erguer. Com a palavra, o MDB, onde há Eduardo Gomes, Eduardo Braga e até Renan Calheiros no banco de espera.

Com informações CNN

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