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Deputados querem liberar armas para seguranças fora de serviço

Parlamentares defendem que vigilantes são profissionais que passaram por 'rigoroso curso de formação e foram submetidos a diversas avaliações técnicas e psicológicas'
Associações de atletas, caçadores e colecionadores defendem as mudanças nas regras do Estatuto do Desarmamento (Foto: Arquivo/Agência Brasil)
Associações de atletas, caçadores e colecionadores defendem as mudanças nas regras do Estatuto do Desarmamento (Foto: Arquivo/Agência Brasil)

Brasília – A Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado da Câmara dos Deputados realiza na terça-feira (2) audiência pública para debater o projeto que autoriza o porte de arma de fogo por empregados das empresas de segurança privada e de transporte de valores mesmo quando estiverem fora de serviço.

A audiência foi solicitada pelo autor da proposta (PL 2712/21), deputado Delegado Antônio Furtado (União-RJ). O projeto também permite a esses profissionais o porte de arma de fogo de uso particular. Atualmente, eles só podem portar a arma da empresa que os contratou, quando em serviço.

Para o deputado, essas medidas vão dar maior proteção ao vigilante e à sua família, “todos vulneráveis em razão de sua atividade profissional”. “Embora o Estatuto do Desarmamento conceda prerrogativa do porte de arma de fogo a esses profissionais, esse porte hoje é restrito ao momento em que se encontram em serviço e exclusivamente para a arma da empresa que os contratou”, afirma.

“Esqueceu o legislador que essa categoria de profissionais, quando fora do serviço, está tão exposta à sanha dos delinquentes quanto os integrantes dos órgãos de segurança pública quando estão, igualmente, fora de serviço”, explica o parlamentar. “E não faltam notícias de atentados contra esses profissionais, sendo plenamente justificado que possam portar arma de fogo de uso particular, ou mesmo da empresa, se esta permitir, fora do horário de serviço.”

Delegado Antônio Furtado ressalta que os vigilantes são profissionais que passaram por “rigoroso curso de formação e foram submetidos a diversas avaliações técnicas e psicológicas”. “Portanto, estão preparados para o emprego de armas de fogo nas mais várias circunstâncias”, defende.

Agência Câmara de Notícias

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