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Dez pessoas são resgatadas em condições análogas à escravidão em GO

Os trabalhadores estavam em condições degradantes de serviço, uma das modalidades de trabalho análogo ao de escravo
trabalho escravo
(Foto: Marcello Casal/ABr)

Dez trabalhadores foram encontrados em condições análogas à escravidão em Santo Antônio do Descoberto, município goiano no Entorno do Distrito Federal (DF). A localização aconteceu após operação do Grupo Especial de Fiscalização Móvel, pela Inspeção do Trabalho — ligada ao Ministério do Trabalho e Previdência — em conjunto com a Polícia Rodoviária Federal (PRF).

Divulgada na sexta-feira (20), a ação foi realizada na terça-feira (17). Segundo os fiscais, trabalhadores estavam em condições degradantes de serviço, uma das modalidades de trabalho análogo ao de escravo. Eles atuavam na extração de eucalipto. Sete eram migrantes da Paraíba e os outros três, residentes do Entorno da capital do país.

“Os trabalhadores estavam alojados em locais improvisados: duas casas sem móveis, extremamente sujas, dormiam em colchões e pedaços de espuma espalhados pelo chão, sem roupa de cama”, afirmou o coordenador da operação, o auditor-fiscal do trabalho Marcelo Campos.

Conforme a fiscalização, os resgatados prestavam serviços para uma empresa de comércio de madeira para uso como lenha e na construção civil. Os paraibanos pagaram a própria passagem para Brasília, com a promessa de trabalharem por produção e com boas condições.

Após a notificação da inspeção, o empregador firmou termo de ajustamento de conduta e de compromisso de pagamento de cerca de R$ 33 mil, pagos parcialmente aos trabalhadores migrantes nessa sexta-feira (20/5). Os trabalhadores já retornaram ao município de origem, Cuité (PB). Os valores gastos com a ida para o DF serão ressarcidos pelo empregador.

Com informações do site Metrópoles

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