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Doença renal em gatos: saiba como identificar e o que fazer

Divulgação

Saúde – Quem tem gato sabe: não é fácil fazer os bichinhos tomarem água. E muitas são as razões que influenciam nesse péssimo hábito, entre elas o fato de que eles não gostam de molhar os bigodes, pouca sede e até mesmo aversão à água. E não à toa veterinários e especialistas recomendam estimular o consumo das mais variadas maneiras, como em fontes, por exemplo. Isso porque a falta de água pode ser a grande vilã para os gatos, pois pode ser um fator determinante para o surgimento de uma possível doença renal nos bichanos. Um estudo realizado por dois médicos veterinários e publicados na revista científica Journal of Small Animal Practice revelou que de 35% a 50% dos gatos em meia idade ou idosos são acometidos pela doença renal crônica e que o índice de mortalidade da doença pode chegar a até 57%.

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Ou seja, é preciso mesmo estar atento à doença e à prevenção. “A doença renal acomete tanto cachorros quanto gatos, sobretudo animais idosos, porém por motivos fisiológicos os gatos costumam ser mais propensos que os cães. A baixa ingestão de água, associada a menor quantidade de néfrons nos rins impacta diretamente na sobrecarga do órgão”, explica Júlia Prokopenko, médica veterinária da Organnact, marca que pesquisa e produz suplementação animal e alimentação natural.

Ainda segundo a veterinária, a doença renal pode ser classificada como aguda ou crônica, mas somente a primeira é potencialmente reversível. “O acompanhamento com o médico é sempre fundamental. Principalmente se o tutor observa um baixo consumo de água. E só um especialista pode passar um diagnóstico exato, sobretudo porque alguns sintomas são inespecíficos”, conta ela. Vômitos, perda de peso, anorexia, letargia, pelagem seca, desidratação, alterações na urina, feridas na região oral são alguns deles, e um diagnóstico adequado pode ajudar os felinos a corrigir quadros de desidratação, reestabelecer a diurese, cessar vômitos e diarreias, e principalmente tratar a causa base, quando possível.

Alimentação como aliada

Além disso, é preciso estar atento à alimentação do animal, que pode ser um fator agravante. “Na natureza, os animais ingerem mais líquidos oriundos da proteína conseguida por meio da caça. Já quando vamos para um ambiente doméstico, a maioria dos gatos comem rações secas, que não possuem água. Por isso, oferecer alimentação natural, que possui alto teor de umidade, pode ser uma boa saída”, explica a veterinária. A dieta natural cada vez mais vem se tornando opção para donos de pets, e é uma aliada na ingestão dos nutrientes necessários e líquidos também.

Já quando o assunto é prevenção, além de oferecer água sempre limpa, é importante fazer uso de acessórios. “Despertar o interesse dos gatos é fundamental, assim deve-se por exemplo, espalhar potes e fontes de água pela casa, sobretudo em locais mais altos”, alerta Julia. Outro ponto é a ingestão de suplementação, que pode auxiliar na imunidade do animal, prevenindo não só essa, mas muitas outras doenças. Hoje é possível encontrar produtos que oferecem vitaminas e nutrientes essenciais para uma boa saúde. “Já para os gatinhos que já estão com a doença, também é importante a ingestão de potássio, por exemplo”, finaliza a veterinária.

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