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26 abril 2024

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Doria: “Para derrotar Bolsonaro, eu sento até com Lula”

O deputado federal Orlando Silva, do PCdoB-SP, revelou João Doria e toparia conversar com o ex-presidente e ex-presidiário, Luiz Inácio Lula da Silva (PT)
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Dória: "Para derrotar Bolsonaro, eu sento até com Lula"
Dória: "Para derrotar Bolsonaro, eu sento até com Lula"

Em entrevista a “Revista Fórum”, o deputado federal Orlando Silva, do PCdoB-SP, fez uma revelação bombástica: ele disse que o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), chegou a apelar para ele, em certa ocasião, e afirmar que toparia conversar com o ex-presidente e ex-presidiário, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), na tentativa de unir forças contra a reeleição do atual presidente, Jair Bolsonaro.

Em vídeo, o esquerdista detalhou o encontro com o tucano.

“Lá pelas tantas, ele (Doria), falando de política, falou a seguinte frase: “em 2022, para derrotar o Bolsonaro, eu sento até com o Lula”. Eu falei: “vai muito bem por aí. É um bom caminho”. Eu disse ainda para ele que fiquei com a frase na cabeça e, quando tivesse chance, ia falar sobre isso para um jornalista. E ele me respondeu: “pode falar”, contou em conversa com Cynara Menezes.

Sobre a tal “Frente Ampla”, que congrega artistas e adversários políticos de diversas vertentes contra Bolsonaro, Orlando Silva foi enfático ao dizer que apoiaria qualquer pessoa contra o chefe do Executivo, em um eventual segundo turno.

“Eu sou muito contra Bolsonaro. Eu e todo mundo que seja razoável. O que ele está fazendo no Brasil é inacreditável. Esse cara é tão perverso quanto esses ditadores que exerceram poder no Brasil. Ele equivale a Emílio Gastarrazu Médici”, acredita.

A afirmação de João Doria contrasta com a narrativa para se eleger, em 2018. Durante aquele ano, o tucano utilizava o slogan “BolsoDoria” e fazia duras críticas à corrupção e ao ex-presidente Lula, que era investigado na Operação “Lava Jato”, da Polícia Federal. Doria tentou de todas as formas vincular o próprio nome à imagem de Jair Bolsonaro, que era visto como político confiável, crível, sincero e empático. Mas, depois de eleito às custas da “onda Bolsonaro”, virou as costas pro atual presidente, tornando-se opositor ferrenho do Planalto.

Com informações via Revista Fórum/Jornal da Cidade
Foto: Divulgação

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