Os eleitores de Coari, distante a 360 quilômetros de Manaus, escolherão neste domingo (5) quem irá governar o segundo município mais rico do Amazonas pelos próximos anos. A eleição suplementar ocorre após a cassação do prefeito Adail Filho (Progressistas-PP) pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE-AM), ao considerar que Adail não poderia ir para o terceiro mandato consecutivo. A legislação proíbe que pessoas da mesma família ocupem o cargo de forma consecutiva.
Assim, concorrem ao cargo os candidatos Robson Tiradentes (PSC), com tem o apoio do governador do Amazonas, Wilson Lima (PSC) e Kleitton Pinheiro (PP), que tem apoio da deputada Mayara Pinheiro (PP).
Na quarta-feira (1º), a Secretaria de Segurança Pública do Amazonas (SSP-AM) informou que enviaria a Coari 140 policiais militares para reforçar o esquema de segurança durante a eleição suplementar no município. Os policiais permanecerão em Coari até a apuração da eleição. A medida irá garantir a segurança da população e até mesmo dos candidatos à Prefeitura Coariense, que seguem com os ânimos acirrados, com muita rivalidade e até acusações e denúncias entre os grupos políticos adversários envolvidos nesta disputa.
Além disso, o Secretário de Segurança Pública, General Mansur, garantiu que a Polícia Civil também aumentará o número de policiais que estarão no município para receber as denúncias de crimes eleitorais, que, caso ocorram, serão enviadas para avaliação pelo Ministério Público do Estado do Amazonas (MPAM). Ele devem acompanhar os 21 locais de votação na zona urbana e 22 na zona rural.
O esquema de segurança começou a partir das 7h, do Centro Integrado de Comando e Controle (CICC-AM), em Manaus, segundo Mansur. “O objetivo é justamente a manutenção da ordem, para que não aconteça nenhuma ocorrência ligada à parte eleitoral. A missão da equipe de Coari é acompanhar a votação in loco”, explicou.
Além de Robson Tiradentes e Kleiton Pinheiro, estão na disputa para conquistar a cadeira de prefeito de Coari, Mil Mitouso (PSB) e Zé Henrique (PL).
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