Após pesquisas apontarem o crescimento de David Almeida (Avante) para o segundo turno nas Eleições Municipais de 2020, ao cargo de prefeito de Manaus, Amazonino Mendes (Podemos) que havia confirmado presença no debate que acontecerá nesta quinta-feira (19), na TV Band Amazonas recuou e disse que não participará do embate com David.
A pesquisa foi divulgada um dia após às Eleições, na segunda-feira (16), e constatou que Almeida já tem 57% das intenções de votos e Amazonino com 47%. A pesquisa foi feita com 1,1 mil pessoas na capital amazonense.
A informação da não participação de Amazonino Mendes no debate foi dada pelo próprio candidato, na manhã desta quinta-feira (19), em uma entrevista concedida a uma rádio local, e que o motivo da desistência foi por conta de um compromisso de campanha.
O candidato disse ainda que só participará em debates de duas emissoras de TV’s na cidade. “Eu vou ao debate da TV Em Tempo e da Rede Amazônica, o debate da Band que eu soube ontem e que é hoje eu não vou. Eu não posso estar em dois lugares ao mesmo tempo e nem ser mal-educado desfazendo compromissos. Não pense que é outra coisa, eu não tenho motivo nenhum para fugir do debate e sei que o adversário vai explorar que eu fugi”, disse o candidato.
Amazonino disse que ficou feliz com o resultado do primeiro turno, embora as pesquisas de boca de urna apontassem um número de votos maiores do que apurados.
“Eu tinha a expectativa que todos teriam necessariamente, que eram as pesquisas de boca de urna, todas elas acusavam uma diferença muito maior, infelizmente não aconteceu. Muitas explicações surgiram, dentre elas, inclusive a abstenção, praticamente maioria de nossos eleitores, mas eu sou forçado também a reconhecer que houve pressão das forças forças antagônicas. Foi usada à Polícia de forma constrangedora, sobretudo na zona Leste, mas tudo bem. Nós ganhamos em primeiro lugar, estou agradecido, fiquei feliz e satisfeito e continuo agora mais determinado do que nunca, porque minha candidatura não é uma candidatura normal, é quase que uma “imposição espiritual”. Eu não aguento mais o Amazonas desgovernado e entregue a vergonha nacional”, disse o candidato.
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