[views count="1" print="0"]

Eleições 2020: vitória de Augusto Ferraz em Iranduba garante Nejmi Aziz na ALE-AM por dois anos

A ex-primeira dama do Amazonas, Nejmi Aziz, terá imunidade parlamentar (foro privilegiado) na operação “Maus Caminhos”.

Iranduba – As Eleições 2020 no Amazonas trouxeram mudanças no parlamento estadual. Com vitória do candidato  Augusto Ferraz (DEM) em Iranduba (município a 36,8 quilômetros de Manaus), Nejmi Aziz, ex-primeira dama do Amazonas e mulher do senador Omar Aziz, está garantida na Assembléia Legistava do Amazonas (ALE-AM) até a Eleição de 2022

O deputado Augusto Ferraz se elegeu prefeito no município e Nejmi é primeira suplente da coligação Ricardo Nicolau (PSD), Josué Neto (PRTB) e Augusto Ferraz (DEM). Ferraz renunciará o atual mandato para assumir a cadeira da Prefeitura de Iranduba. 

A ex-primeira dama do Amazonas, Nejmi Aziz, terá imunidade parlamentar (foro privilegiado) na operação “Maus Caminhos”.

Augusto Ferraz  venceu com 41,98 %,  total de 11.732 mil votos. Em segundo lugar, ficou o candidato Alain Cruz (PSC) com 36%, referente a 10. 061 mil votos. Já em terceiro lugar ficou com 13,19% a candidata Graças Lopes (MDB), somando 3.686 votos.

Graças Lopes é viúva do ex-prefeito de Iranduba pelo MDB, Nonato Lopes – que figurava como pré-candidato nesta Eleição. Ele estava como o “queridinho” na disputa majoritária. Porém, no dia 12 de setembro, morreu vítima do novo coronavírus (Covid-19).

O episódio causou uma reviravolta e o favoritismo, que antes era atribuído ao MDB, ficou para o DEM.

Após o falecimento do ex-prefeito, outros nomes se destacaram na disputa pela Prefeitura do município, entre eles: Graça Lopes (MDB), viúva de Nonato; Augusto Ferraz (DEM), deputado estadual; Almir Prestes (PL), Alain Cruz (PSC), vice-colocado; David Franklin (PT) e Leonel Feitoza (PMN), ex-diretor-presidente do Departamento Estadual de Trânsito no Amazonas.

Prisão

Nejmi Aziz foi presa no dia 19 de agosto de 2019, ao ser alvo da quinta fase da operação Maus Caminhos, que investiga prática de crimes de corrupção passiva, lavagem de dinheiro e existência de uma organização criminosa no qual desviou recursos milionários da Saúde, conforme aponta a Polícia Federal e o Ministério Público.

Após dois dias presa, a ex-primeira dama deixou o Centro de Detenção Provisória Feminino (CDPF), depois da desembargadora do Tribunal Regional Federal 1ª Região (TRF1), Maria do Carmo Cardoso, acatar parcialmente o pedido dos advogados de defesa.


“Não se admite a prisão temporária sem que tenha sido apresentada fundamentação que revele a imprescindibilidade da cautelar para as investigações criminais”, disse a magistrada.

Foto: Divulgação

Tags:
Compartilhar Post:
Especial Publicitário