Japurá (AM) – Em áudios que foram divulgados nas redes sociais, o filho de um homem morto queimado no porto do município de Japurá, no interior do Amazonas, diz que o pai não era “pirata” de rio e que foi assassinado injustamente, na tarde dessa quarta-feira (7).
No material divulgado no WhatsApp, o rapaz diz que o pai estava na cidade apenas para comprar gasolina e retornaria para um garimpo no qual ele trabalhava.
“Eles não são piratas, vocês não sabem de nada, tacaram fogo no meu pai. Ele estava apenas levando gasolina para o garimpo, meu pai estava querendo apenas dinheiro para sustentar a família dele e vocês fazem isso com ele. Ele não era pirata e mataram ele.”
Em outro ponto do áudio, o filho relata sobre o cunhado dele que sobreviveu as agressões e que está preso na delegacia do município.
“Agora o meu cunhado está preso por besteira, ele estava apenas levando as coisas para a família dele e vocês fazem uma coisa dessas. Como vocês podem falar uma coisa dessa?”, lamenta.
🔊#ÁUDIO ⚠️
— Portal Tucumã (@PortalTucuma) July 7, 2022
Filho diz que pai não era ‘pirata’ e que foi morto queimado injustamente no AM pic.twitter.com/VpVOluJqog
O caso
Um homem natural do município de Tefé, foi incendiado vivo por moradores que o acusaram como um possível “pirata”.
O homem carregava consigo uma quantia de gasolina e estava acompanhado por um colega, que foi levado para unidade de polícia.
Em nota, a Secretaria de Segurança Pública do Amazonas (SSP-AM) informou que a Polícia Militar de Japurá foi chamada para atender a ocorrência e controlou o tumulto, que aconteceu no porto da cidade.
Policiais militares e civis de Manaus serão enviados para o município, nesta quinta-feira (7). As esquipes vão reforçar as investigações e identificar os envolvidos na ocorrência.
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